Dados do Trabalho

Título

Opinião de estudantes ingressantes da Universidade Federal de Rondônia sobre doação de órgãos

Introdução

Este trabalho deriva de um projeto de extensão em andamento e objetiva analisar o conhecimento e opinião de estudantes universitários do primeiro ano sobre doação de órgãos para transplante.

Material e Método

Entre Jul/2018 e Jan/2019 aplicou-se questionário próprio a diversos cursos em suas turmas ingressantes. Variáveis: curso, período, idade, sexo, estado civil, religião, intenção de ser doador de órgãos, razões para intenção ou não, conversa prévia com a família, possibilidade de autorização de doação de familiares e respeito ao desejo do familiar de doação.

Resultados

Obtiveram-se 167 respostas, 31,7% (n=53) estudantes do primeiro e 68,3%(n=114) do segundo período. Quanto ao perfil do estudante, a maioria era do sexo masculino (54,4%;n=91), com idade média de 18 anos (28,4%;n=44) e solteiro (88%;n=147). 82,6%(n=138) declararam-se doadores, porém 58,1% (n=97) nunca conversaram com a família a esse respeito. As principais justificativas para doação são o desejo de: “salvar vidas”(86,7%;n=117) e “ajudar o próximo”(77,8%;n=105). Os não doadores (17,4%;n=29) justificaram sua posição por “medo”(41,7%;n=10) e “possível comércio de órgãos”(37,5%;n=9). Quanto à possível autorização para doação de órgãos de familiares, 70,7% (n=118) autorizaria embora 98,2% (n=164) respeitaria a vontade de seu familiar caso esta fosse expressa em vida.

Discussão e Conclusões

A intenção de doação de órgãos entre universitários ingressantes parece ser superior à média observada na população. No entanto, mitos comuns ainda estão presentes nessa população. Ações de conscientização e esclarecimentos poderá ter um poder multiplicador por serem agentes influenciadores no tecido social.

Palavras Chave

Doação de órgãos e Universitários.