Dados do Trabalho

Título

GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS-AGILIDADE NO PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA EM UM HOSPITAL ESCOLA DE CURITIBA

Introdução

No Brasil, um estudo sobre as filas para transplante no Sistema Único de Saúde (SUS), revelou que de cada oito potenciais doadores, apenas um é notificado e somente 20% destes se tornam doadores efetivos de múltiplos órgãos, o que representa um agravante frente às longas filas de espera por um transplante em nosso país .
Esta estimativa, pode estar relacionada com o tempo entre abertura e finalização do protocolo de morte encefálica, pois a morosidade do protocolo, interfere diretamente , na efetividade do processo de doação, na viabilidade e qualidade dos órgãos para o transplante, na perda dos órgãos por parada cardiorrespiratória do potencial doador e também podendo acarretar o aumento do número de recusas familiares para doação de órgãos.

Material e Método

A coleta de dados foi desenvolvida a partir de pesquisa documental e observação da autora( enfermeira da CIHDOTT do hospital) nos protocolos de morte encefálica onde foram analisados prioritariamente o tempo entre a abertura e conclusão dos protocolos no período de junho a dezembro de 2018.

Resultados

No período de junho a dezembro de 2018, foram acompanhados e analisados 32 protocolos de morte encefálica, sendo 74% deles com tempo entre início e término superiores as 6 horas ideais. Todos eles com especificação dos motivos de morosidade.

Discussão e Conclusões

Foi elaborado um fluxograma para utilização institucional, elucidando as etapas do protocolo de morte encefálica,com o objetivo de nortear os profissionais responsáveis, garantido maior agilidade no tempo entre a abertura e finalização do protocolo.
O fluxograma está em processo de análise pela direção da instituição para sua posterior implantação.

Palavras Chave

Morte encefálica, doação de órgãos, transplantes.