Dados do Trabalho

Título

O farmacêutico clínico no transplante: do pré ao pós

Introdução

A complexidade do processo do transplante de órgão sólido e do paciente transplantado faz o farmacêutico clínico ser fundamental para individualização do cuidado, promoção da segurança e melhor adesão ao tratamento desde a inscrição em lista até o pós alta.O objetivo do estudo foi avaliar a colaboração do farmacêutico clínico nas atividades multiprofissionais realizadas do pré ao pós-transplante

Material e Método

Incluídos pacientes que foram listados para transplante de órgãos sólidos de janeiro de 2016 a março de 2019. Dados: entrevista pré, tempo de internação, taxa de seguimento farmacoterapêutico, tipo de intervenção farmacêutica para prevenção ou resolução de PRM’s, taxa de orientação de alta e contato pós-alta.

Resultados

Foram realizados 83 transplantes: doador falecido N=41 (Fígado N=19; Rim N=19; Rim + Fígado N=1; Rim + Coração N=1 e Pâncreas N=1), doador vivo aparentado N=28 (Rim N=27 e Fígado N=1), doador vivo não aparentado N=14 (Rim) e 20 pacientes em fila (Rim N=11, Fígado N=5, Duplo N=2 e Útero N=1) com perfil predominantemente masculino (56H e 27M) média de 55anos, tempo médio de internação de 14 dias, média de 8 dias de seguimento, 4 óbitos e 2 perdas de enxerto. O farmacêutico clínico participou de 47 entrevistas pré, 74 orientações de alta e 59 contatos pós-alta. Durante o seguimento foram realizadas 102 intervenções com médico e 60 com a enfermagem.

Discussão e Conclusões

O estudo evidenciou, por meio da participação do farmacêutico clínico durante todo o processo do transplante, que a individualização na entrega do cuidado e a capacitação do paciente para o auto cuidado em diversas etapas da internação com folders, impressos ilustrativos e orientações presenciais,promove melhor adesão à terapia medicamentosa indispensável para o sucesso do transplante.

Palavras Chave

Orientação
Contato pos alta
Seguimento