Dados do Trabalho

Título

TRANSPLANTE HEPÁTICO NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA GRAVE INDUZIDA POR IMATINIBE

Introdução

Relato de caso:
AMM, sexo feminino, 40 anos, portadora de leucemia mieloide crônica (LMC), em uso de Imanitibe 400 mg/dia desde o diagnóstico da doença em 13/06/2016 foi internada no dia 21/01/2018 para investigação, com história de icterícia, náuseas e vômitos em grande quantidade, há uma semana. Após 6 dias de internação a paciente foi diagnosticada com insuficiência hepática aguda grave, apresentava-se ictérica 4+/4+ e com bilirrubina de 5,41 g/dL, albumina de 2,8, INR de 4,1, ascite moderada, creatina sérica de 0,7mg/Dl. Transplante foi realizado 13 dias após a internação com fígado de doador cadáver com morte encefálica. Procedimento foi realizado sem intercorrências.

Material e Método

Não se aplica (relato de caso)

Resultados

Não se aplica (relato de caso)

Discussão e Conclusões

Imatinibe é um inibidor seletivo da BCR-ABL tirosina quinase, uma enzima que tem atividade na Leucemia Mieloide Crônica (LMC) e tumores estromais gastrointestinais. A droga é metabolizada no fígado pelo sistema de enzimas CYP3A4, e gera muitos metabólitos ativos. Reportamos um caso de uma mulher de 40 anos, em uso de Imatinibe por 1 ano e 7 meses até o reconhecimento de sua hepatoxicidade. Na literatura, recomenda-se que sejam feitos testes de função hepática antes do início do tratamento e que tais parâmetros sejam monitorizados mensalmente ou segundo as recomendações clínicas

Palavras Chave

Palavras chave: Imatinibe, transplante hepático, insuficiência hepática