Dados do Trabalho

Título

MODELO EXPERIMENTAL DE PERFUSÃO HEPÁTICA EX-SITU NORMOTÉRMICA OXIGENADA EM COELHOS

Introdução

O desenvolvimento de técnicas de perfusão ex-situ surgiu a partir dos primeiros relatos de perfusão extracorpórea ainda no século XIX, com Le Gallois e Loebell. Desde então, os modelos de preservação vêm se tornando cada vez mais complexos e fisiológicos. A busca pela preservação óptima de órgãos e enxertos situa-se no contexto do crescente interesse no uso de órgãos critério-expandidos, tendo em vista as longas listas de pacientes na fila de espera para transplante e a carência de enxertos viáveis.

Material e Método

Trata-se de um estudo experimental utilizando fígados de coelhos Nova Zelândia, que foram submetidos à perfusão normotérmica com solução oxigenada Krebs-Henseleit em um sistema aberto de baixo custo, consistindo em uma bomba Watson-Marlow, um condensador de Allyn, que aquece a solução que percorre a bomba até a cânula na artéria hepática, para ser perfundida no fígado, o qual repousa em uma estrutura telada que permite a medição do fluxo através do sistema de drenagem. O sistema conecta-se a um manômetro, permitindo o registro das pressões de perfusão.

Resultados

Os experimentos realizados demonstraram consistência nos valores aferidos de fluxo, pressão e resistência do sistema, sem variações significativas durante todo o tempo de perfusão.

Discussão e Conclusões

Os métodos de preservação são necessários para que haja bom funcionamento dos enxertos, no momento da reperfusão, e manutenção do metabolismo celular do órgão, reduzindo a lesão por isquemia-reperfusão, principalmente em enxertos critério-expandidos. A produção de um método de perfusão reprodutível e eficiente para estudar os principais elementos de preservação e seus substratos poderá contribuir para desenvolvimento de novas caminhos frente à preservação de órgãos no transplante.

Palavras Chave

fígado
perfusão
normotérmica
coelhos