Dados do Trabalho

Título

BIOVIGILÂNCIA EM UMA UNIDADE DE INTERNAMENTO DE TRANSPLANTE RENAL

Introdução

A Biovigilância visa obter e disponibilizar informações sobre eventos adversos, a fim de prevenir suas ocorrências (BRASIL, 2016). Objetivou-se descrever o processo de Biovigilância em uma unidade de internamento de transplante renal de um hospital universitário na cidade de Fortaleza-CE.

Material e Método

Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado entre julho a setembro de 2016, onde foram incluídos 41 receptores de transplante renal que estiveram internados. Os dados foram coletados a partir dos registros em prontuários, utilizando instrumento elaborado pela chefia médica e de enfermagem, organizados no programa Microsoft Office Excel e calculando as frequências absolutas.

Resultados

A média de idade da amostra foi de 43 anos, variando entre 18 e 66 anos, caracterizada por 51,2% do sexo feminino e 48,8% do sexo masculino, teve média de 12 dias de internação (1-31 dias). As reações adversas foram classificadas como infecção (55,3%), complicações perioperatórias (14,9%) e outras (29,8%). Dentre as infecções, 80,8% foram bacterianas e 19,2% virais. Na categoria “outras” a principal foi função retardada do enxerto (DGF). A gravidade do evento adverso foi classificada como leve (7,3%), moderada (80,5%), grave (9,8%) e óbito (2,4%). Quanto a correlação com o transplante, 51,2% foram confirmadas, 34,8%, prováveis, 2,3%, possíveis, 2,3% improváveis e 9,3% descartadas.

Discussão e Conclusões

Outros estudos ressaltam como complicações mais prevalentes: infecção, rejeição e problemas relacionados ao enxerto (necrose tubular aguda, trombose e ruptura de anastomose arterial) (CORREA et al., 2013). Portanto, a Biovigilância contribuiu para o planejamento de estratégias de prevenção de complicações e práticas seguras, garantindo a qualidade da assistência.

Palavras Chave

Biovigilância. Transplante renal. Complicações perioperatórias.