Dados do Trabalho

Título

Transplante de Pele e a Importância do Transplante de Membrana Amniótica no Cenário Atual do Brasil

Introdução

A melhor fonte de obtenção da pele para transplante alógeno é por meio de doadores falecidos. E as principais indicações clínicas para esse transplante são queimaduras, defeitos cutâneos por trauma e feridas crônicas. Entretanto, muitos fatores acabam resultando em pouquíssima quantidade de pele disponível em relação à demanda nacional. Logo, com esse trabalho, queremos mostrar quais são os fatores que dificultam a oferta de pele para transplante e também a importância da aprovação e do incentivo do uso da membrana amniótica em transplantes alógenos e as vantagens e desvantagens em relação ao uso da pele.

Material e Método

Os dados obtidos e a discussão apresentada têm como fonte a revisão de literatura e também a visita ao Banco de Pele do ISCMPA de Porto Alegre.

Resultados

No Brasil, existem apenas quatro Bancos de Pele para realizar os procedimentos necessários e suprir a demanda nacional. Outro fator de prejuízo é o baixo aceite familiar para a doação de pele. Portanto, mesmo com os avanços tecnológicos, ainda se tem pouca quantidade do tecido disponível. Nos últimos anos, iniciou-se o uso de membrana amniótica para transplante no mundo, e notou-se eficácia semelhante à da pele, porém mais fácil de ser captado, em quantidades maiores (o Banco de Tecidos do ISCMPA disponibiliza em média 50.000 cm2 ao ano, sendo que a membrana seria mais de 6.000.000 ao ano) e com um custo extremamente menor (o cm2 da pele custa em média 1,70 e o da membrana amniótica 0,10).

Discussão e Conclusões

Devido à grande demanda nacional e às dificuldades presentes no uso da pele para transplante alógeno, tanto econômicas quanto sociais, a membrana amniótica para o tratamento de queimados e feridos se torna a forma mais ideal de resolução desse quadro, pois conseguiria suprir grande parte da necessidade do país.

Palavras Chave

Pele, Membrana Amniótica