Dados do Trabalho

Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS RECEPTORES DE TRANSPLANTE RENAL EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO MARANHÃO

Introdução

O transplante renal é reconhecido como um grande avanço na medicina moderna e fornece anos de vida com qualidade para pacientes com doença renal em estágio terminal. Objetivo: Caracterizar transplantados renais quanto aos aspectos sociodemográficos e clínicos.

Material e Método

Estudo transversal, observacional realizado no Serviço de Nefrologia no Maranhão, com 80 transplantados renais, ambos os gêneros, enxerto funcionante há mais de 6 meses, maiores de 18 anos, em acompanhamento ambulatorial regular; utilizou formulário para caracterização dos dados sociodemográficos e clínicos; as variáveis categóricas foram descritas por frequências e porcentagem, variáveis quantitativas por média e desvio padrão.

Resultados

Maioria do gênero feminino (51,25%), 18 a 72 anos, média de idade 41 anos; 68,75% pardos; procedentes de outros municípios 45%; 40% ensino médio; 67,5% vive com companheiro; 65% recebem até 2 salários mínimos; tempo de transplante 6 meses a 20 anos; 50% receberam órgão de doador vivo; comorbidade mais frequente hipertensão 76,7%; 15,38% diabetes após transplante; 85% pressão arterial alterada; 7,5% obesidade e 36,25 sobrepeso; DRC etiologia indeterminada 50%, seguida de glomerulonefrite crônica 16%, hipertensão 7,5%; 45% praticam atividade física; 5% etilistas; 3,75% fumantes.

Discussão e Conclusões

A pesquisa permitiu conhecer o perfil de transplantados renais, atendidos no ambulatório de transplante, indispensável para nortear assistência a essa clientela, evidenciando a necessidade de orientações voltadas à prevenção e controle da hipertensão e diabetes, que estimulem o paciente a compreender melhor o significado do procedimento, a importância da adesão ao tratamento, o uso correto de imunossupressores e o acompanhamento multiprofissional contínuo.

Palavras Chave

Transplante renal; Qualidade de vida; Epidemiologia.