Dados do Trabalho

Título

Farmacoterapia e aspectos clínicos de pacientes pós transplantados renais: infecções por citomegalovírus.

Introdução

Processos infecciosos acontecem nos primeiros meses após o transplante, cerca de 80% dos transplantados renais adquirem complicações infecciosas no primeiro ano. A infecção ativa pelo Citomegalovírus (CMV) acomete cerca de 50 a 80% dos pacientes transplantados. O tratamento para CMV possui ampla escolha entre os antivirais, incluindo ganciclovir e valganciclovir. O objetivo do presente estudo é apresentar uma análise sobre a farmacoterapia e aspectos clínicos de pacientes pós transplantados renais com infecções por citomegalovírus.

Material e Método

Trata-se de uma revisão sistemática da literatura através das bases de dados PubMed, Scielo e Plataforma Capes. Período de coleta de dados janeiro a abril de 2019. Os critérios de inclusão utilizados foram os artigos que envolvesse a temática do período dos últimos cinco anos, com a busca pelos descritores: citomegalovírus, transplante e valganciclovir.

Resultados

Os resultados mostraram que o citomegalovírus é caracterizado por uma infecção viral latente que não apresenta quadro clínico bem estabelecido, com maior risco em paciente imunossuprimidos pós transplante devido a transmissão iatrogênica que se dá pela exposição ao sangue e tecidos de pacientes com infecção ativa ou que possuem anticorpos para o CMV. A profilaxia para CMV em pacientes de transplante de órgãos sólidos acontece quando o doador é CMV (+) e receptor CMV (-) ou receptor CMV (+) independente do doador, portanto não é indicado profilaxia doador (-) e receptor (-) exceto paciente que receber hemoderivados sem filtro de leucócitos.

Discussão e Conclusões

Desse modo, vê-se a necessidade da atuação do farmacêutico juntamente com a equipe multiprofissional para avaliar o melhor tratamento terapêutico tendo em vista o curso da doença, custo benefício, eficácia e segurança.

Palavras Chave

Citamegalovírus;Transplante;Valganciclovir