Dados do Trabalho

Título

Perfil de arquivamento dos dados dos centros transplantadores de rim no Brasil

Introdução

Este estudo objetivou investigar a forma de armazenamento dos dados utilizado pelos centros brasileiros de transplante de rim (TxR).

Material e Método

Estudo transversal incluindo todos os centros brasileiros de TxR cadastrados no mainlist no Registro Brasileiro de Transplantes da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (n=103). A estes centros foi enviando um questionário via email com perguntas de múltipla escolha.

Resultados

De um total de 103 Centros de transplante apenas vinte e sete centros (26%) do total responderam o questionário. Dez (37%) fizeram <50 TxR nos últimos 2 anos, Sete (26%) realizaram 50-100, Nove (33%) 100-250 e Um (4%) > 250. Quanto ao número de pacientes em seguimento, sete (26%) tinham <500, oito (30%) 500-1000, nove (33%) 1000-2500, três (11%) 2500-5000 e nenhuma resposta > 5000. Dez (37%) eram hospitais públicos, três (11%) privados, oito (30%) filantrópicos e seis (22%) de administração mista. Do total de hospitais apenas vinte e cinco (93%) eram hospitais de ensino e dois (7%) não eram. Quatorze (52%) centros armazenam os dados em planilhas de Excel, 5 (19%) usam um software / ferramenta desenvolvido localmente, três (11%) em programas estatísticos, dois (7%) não armazenam seus dados em nenhuma forma eletrônica, dois (7%) não tem um banco estruturado e fazem planilhas específicas sob demanda para estudos clínicos e indicadores assistenciais e um (4%) utiliza plataforma CTS/Opelz. Dezessete (63%) publicaram algum artigo científico nos últimos 2 anos.

Discussão e Conclusões

Apesar de elevado percentual de centros de ensino e produção de pesquisa científica, a maioria dos centros de transplante renal no Brasil não possui sistemas de informação estruturados, centralizados e seguros.

Palavras Chave

banco de dados; sistema de informação