Dados do Trabalho

Título

CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DA SAÚDE SOBRE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS.

Introdução

O processo de doação e transplante de órgãos e tecidos ainda é pouco debatido nos cursos de graduação na área da saúde. A falta de informação sobre temas básicos deste método terapêutico prejudica o seu desenvolvimento e provoca baixo índice de captação, além da má qualidade dos enxertos obtidos e da interferência negativa nos resultados dos transplantes.

Material e Método

Em um estudo analítico-descritivo, estudantes de graduação em medicina, fisioterapia e enfermagem responderam voluntária e anonimamente um questionário para avaliar o seu grau de conhecimento sobre o tema em questão. No total participaram 48 estudantes.

Resultados

Entre os 48, 35,4% acreditaram que para ser doador é necessário portar de documento autenticado em cartório. Já a respeito da exemplificação de órgão que não pode ser doado em vida, 29,2% supôs que esse seria os rins. Observou-se que 60,4% dos participantes entendeu como errôneo que pacientes idosos portadores de doenças crônicas podem ser doadores de órgãos. Outrossim, 39,5% imaginaram que pacientes em hipotermia não podem ter diagnóstico de morte encefálica. Em um âmbito geral, 75% dos participantes pontuaram de 3 a 0 questões, sendo que desses 22,9% acertaram só 2. Nenhum participante pontuou os 5 questionamentos.

Discussão e Conclusões

A pesquisa revelou a continuidade da ideia de doação presumida introduzida pela lei 9.434/1997, já revogada atualmente. Constatamos ainda que o aumento de erros foi abrupto quando comparadas as perguntas que não envolviam conhecimentos biologicistas àquelas que envolviam. Tais achados corroboram com a necessidade de maior eficácia na difusão de informações acerca do processo de doação e transplante de órgãos e tecidos, visto seu deficitário conhecimento.

Palavras Chave

Transplante de órgãos e tecidos, graduação em medicina, graduação em enfermagem, graduação em fisioterapia.