Dados do Trabalho

Título

Análise da Sobrevida de Pacientes utilizando o banco de dados do SIG-SNT - Comparativo após pareamento com o Sistema de Mortalidade(SIM) - Ministério da Saúde.

Introdução

O presente estudo tem por finalidade apresentar e avaliar o impacto na taxa de sobrevivência, referentes aos pacientes transplantados com órgãos de doadores falecidos entre 01/01/2012 e 31/12/2016 do banco do SIG/SNT, após pareamento com registros oriundos da bases do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

Material e Método

Utilizando o programa VINCULASUS pela ferramenta Elastic, os dados do SNT foram cruzados com a base SIM. O pareamento resultou em 517 registros identificados com alta probabilidade da não notificação do óbito no sistema SNT.
A CGSNT enviou um e-mail para as Centrais Estaduais de Transplantes solicitando, a partir da identificação de receptores e equipes de transplantes, análise e atualização no SIG/SNT dos casos evidenciados no pareamento. A atividade foi monitorada e resultou na atualização de 199 registros. Para o cálculo da taxa foi utilizado o método de Kaplan-Meier.

Resultados

A seguir apresenta-se os resultados da sobrevida do paciente, após o cruzamento com o SIM e higienização dos registros. O comparativo será apresentado no congresso.

Coração: 30 dias: 82,2%; 180 dias: 71,5%; 365 dias: 67,3%; 730 dias: 60,4%.
Fígado: 30 dias: 82,0%; 180 dias: 75,0%; 365 dias: 72,0%; 730 dias: 68,1%.
Pâncreas/rim: 30 dias: 90%; 180 dias: 78,6%; 365 dias: 77,8%; 730 dias: 76,9%
Pâncreas: 30 dias: 90%; 180 dias: 90%; 365 dias: 90%; 730 dias: 90%;
Pulmão: 30 dias: 80%; 180 dias: 69,4%; 365 dias: 62,1%; 730 dias: 55,4%
Rim: 30 dias: 96,9%; 180 dias: 91,3% 365 dias: 89,5% 730 dias: 87,1%

Discussão e Conclusões

O cruzamento da base do SIG/SNT com Sistema de Mortalidade modificou de forma muito sutil os resultados da curva de sobrevida, evidenciando desta forma, a confiabilidade dos dados de sobrevivência divulgados pelo Sistema Nacional de Transplantes.

Palavras Chave

sobrevida do paciente, transplantes