Dados do Trabalho
Título
TAXAS DE DESCARTE DE RINS DE DOADOR FALECIDO NO RIO GRANDE DO SUL DE 2013 A 2018
Introdução
O aproveitamento de rins de doadores falecidos e uma questão de saúde pública. Envolve necessidade de saúde relativa ao órgão doado e a eficiência do gasto público.
Material e Método
Este estudo descreve as taxas de descarte de rins de doadores falecidos no Rio Grande do Sul nos últimos 5 anos , usando dados dos prontuários da Central Estadual de Transplantes. A taxa de descarte foi calculada dividindo-se número de rins descartados pelo número total de rins captados. Os motivos de descartes foram descritos para 2015 a 2018.
Resultados
No Rio Grande do Sul foram captados 386 rins em 2013, 418 em 2014, 477 em 2015 , 561 em 2016, 578 em 2017 e 461 em 2018, com taxas de descarte crescentes, passando de 15%(n= 58) em 2013, 22% (n=93) em 2014, 26%(n=125), em 2015, 32%(179) em 2016, 32%(n=184) em 2017 e 34% (n=159) em 2018. Os motivos de descarte de 2015 a 2018 foram alteração morfológica (49%), má perfusão (19%), condição do doador (23%), sem receptor (5%), tempo de isquemia (4%) e tamanho do órgão (1%).
Discussão e Conclusões
Os resultados mostram queda no aproveitamento de rins de doador falecido captados no Rio Grande do Sul.
Futuros estudos devem avaliar os fatores associados ao descarte de órgãos no estado visando a qualificação do processo de doação e maximização da oportunidade de transplante.
Palavras Chave
transplante de rim; descarte de rim; não utilização órgão; doador falecido; Brasil
Área
RIM - Registros/Resultados do Centro
Instituições
Central de Transplantes - Rio Grande do Sul - Brasil
Autores
Rafael Ramon da Rosa, Katia da Silva dos Santos, Sandra Rodrigues dos Santos, Cristiano Augusto Franke, Ricardo Klein Ruhling, Maria de Lourdes Drachler