Dados do Trabalho

Título

Transplante hepático intervivos – avaliação hemodinâmica, prognóstica e seleção.

Introdução

O presente estudo tem como objetivo avaliar as variáveis pré-operatórias, intraoperatórias e os consequentes impactos desses fatores na morbi-mortalidade nesses pacientes.

Material e Método

Entre aneiro de 2006 e dezembro de 2018. As variáveis estudadas todos os testes realizados levaram em consideração um α bidirecional de 0,05 e intervalo de confiança (IC) de 95% e curvas de sobrevida Kaplan foram realizados com software IBM SPSS 25.

Resultados

92 transplantes, sendo realizado 46 shunts porto-cava temporários. A média da relação massa do enxerto pela massa do receptor 1,1 % (±0,37) e a massa do enxerto de 760,98 gramas (±240,14). A média de tempo de internação em UTI 13,91 dias (±19,48), de enfermaria 15,84 dias (±16,605) e internação total 29,45 dias (±29,322). A média de transfusões de plaquetas foi de 2,43 bolsas (±9,86), concentrado de hemácias 2,61 bolsas (±2,74) e plasma fresco congelado de 2,34 bolsas (±4,091). A média do tempo de cirurgia foi de 703,27 minutos (±198,04), tempo de isquemia quente de 42,03 minutos (±17,85), tempo de isquemia fria 123,13 minutos (±112,09) e tempo de isquemia total de 165,51 minutos (±112,43). Foram encontradas 18 tromboses de veia porta e mostrou ser um importante fator de mortalidade (p=0,006). Foram identificados 16 pacientes que realizaram cirurgias abdominais de grande porte, representando uma maior mortalidade precoce nesse grupo (p<0,05). Sobrevida geral, Shunt porto cava e sem cirurgia grande em 1 ano 65% , 75%, 70% , 5 anos 60%, 58%, 58% e 10 anos 50%58%, 58%, respectivamente.

Discussão e Conclusões

Transplante intervivos deve ter uma seleção criteriosa com adequada relação de peso enxerto e receptor, modulação hemodinâmica e confecção do shunt porto cava. Assim como evitar associação com trombose de veia porta e cirurgia prévia

Palavras Chave

Transplante
doador vivo