Dados do Trabalho

Título

Shunt porto-cava temporário no transplante hepático

Introdução

O shunt porto-cava temporário (TPCS) vem sendo utilizado durante o transplante de fígado com o propósito de melhorar a hemodinâmica, reduzir o sangramento, entre outros. O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto do TPCS no transplantes de fígado.

Material e Método

Janeiro de 2006 até dezembro de 2018, os transplantes com doador cadáver. Todos os testes e variáveis levaram em consideração um α bidirecional de 0,05 e intervalo de confiança (IC) de 95% e curvas de sobrevida Kaplan foram realizados com software IBM SPSS 25.

Resultados

1092 transplantes de fígados, 567 TPCS (Grupo 1) e 525 não TPCS (Grupo 2). 137 hemodiálise pre transplante (12,54%). 156 trombose de veia porta (14,28%). Melhor função renal no pós-operatório com shunt porto-cava (Cr1 p=0,007; Cr3 p=0.008). Tempo de internações UTI menor com shunt porto-cava (p=0,0001). A duração das cirurgias mostrando ter menor duração com shunt porto-cava (p=0,0001), em relação aos tempos de isquemia menor (p=0,0001). Sobrevida geral com Shunt porto cava em 1 ano 78% , 5 anos 70% e 10 anos 68%. Sobrevida geral sem Shunt porto cava em 1 ano 70% , 5 anos 60% e 10 anos 58% (p=0,027).

Discussão e Conclusões

O shunt porto cava temporário apresenta um impacto no tempo cirúrgico, assim como menores necessidade de transfusões sangüíneas no intraoperatório, diminuição no tempo de internação e menor mortalidade no pós-operatório precoce.

Palavras Chave

Transplante de Fígado
Shunt porto cava
Regressão logistica
Sobrevida