Dados do Trabalho

Título

Avaliação da disfunção precoce do enxerto pela taxa de depuração plasmática do verde de indocianina no pós-operatório imediato de transplante hepático

Introdução

Importante causa de morbi-mortalidade pós transplante é a disfunção precoce do enxerto (DPE) e o não funcionamento primário do enxerto (NFP). Hipótese científica de avaliar e quantificar a função hepática avaliada pele verde de indocianina (VI) após o transplante de fígado. OBJETIVO: Avaliar a disfunção precoce do enxerto pela taxa de depuração plasmática do (VI) no pós-operatório imediato de transplante hepático.

Material e Método

Estudo clinico, de julho de 2014 a junho de 2015, prospectivo e observacional. Um total de 40 pacientes fizeram parte desta análise pela pulso-densitometria, usando o sistema de Limon (Impulse Medical System, Munique, Alemanha). Foram avaliados também o índice de risco de doadores (DRI), os critérios de Wagener e de Olthoff e preditores prognósticos pós-transplante de fígado. Todos os testes realizados levaram em consideração um α bidirecional de 0,05 e intervalo de confiança (IC) de 95% e foram realizados com software IBM SPSS 25.

Resultados

Foram realizadas inúmeras maneiras de agrupamento do grau de lesão de isquemia-reperfusão. A análise com a criação de 2 grupos, sendo o 1 (G0/G1/G2) e o 2 (G3/G4) (p=0,030). A taxa de depuração (PDR) relacionada com o índice de risco do doador que se mostrou tendência a significado positivo (p=0,066) nos DRI > 1.5 Estimativas médias incluindo da taxa de retenção do verde em 15 minutos nos diferentes tempos segundo desfecho negativo (perda do enxerto ou óbito do paciente) se mostrou tendência a significado positivo (p=0,063).

Discussão e Conclusões

Disfunção precoce do enxerto avaliada pela depuração plasmática com graus elevados de lesão de isquemia e reperfusão (G3/G4) e doadores marginais (DRI >1.5). Taxa de retenção do verde em 15 minutos mostrou potencial na perda do enxerto ou óbito do paciente.

Palavras Chave

Transplante hepático
verde de indocianina
disfunção enxerto