Dados do Trabalho
Título
Estudo Retrospectivo de Prevalência de Estenose de Artéria Hepática Após Transplante de Fígado
Introdução
A estenose de artéria hepática (EAH) após transplante de fígado pode levar a alterações de função hepática e/ou trombose, implicando no aumento dos índices de mortalidade e morbidade.
Material e Método
Análise descritiva retrospectiva de prontuário eletrônico de 134 pacientes transplantados entre 2010 e 2018 com suspeita de EAH devido a aumento de enzimas hepáticas, US com doppler alterado e/ou biópsia hepática suspeita. A confirmação de EAH foi feita através de arteriografia.
Resultados
Identificamos quatro pacientes com EAH, uma prevalência de 3%. A média de idade foi de 55,75 anos (DP:18,63). A média de tempo entre o transplante e o diagnóstico da complicação foi de 3,5 meses (DP: 2,12). Três foram diagnosticados com menos de seis meses de transplante.
Dois pacientes receberam stent como tratamento (sendo um deles com diagnóstico após 6 meses de transplante). Em um paciente não foi possível realizar stent devido a kinking e um, com estenose de 30%, foi optado por conduta expectante.
Não houveram perdas (de enxertos ou pacientes) decorrentes desta complicação.
Discussão e Conclusões
A prevalência de EAH nesta população foi condizente com os dados da literatura.
Palavras Chave
Estenose de Artéria Hepática
Área
FÍGADO - Complicações
Instituições
FAMERP - São Paulo - Brasil
Autores
Renato Ferreira da Silva, Carolina Antunes Marques, André Rodrigo Miquelin, Daniel Gustavo Miquelin, William José Duca, Paulo César Arroyo Jr., Ana Beatriz de Oliveira, Felipe Mendonça Lisboa, Ana Luíza Bonini Domingos, Helen Catharine de Felício, Rita de Cássia Martins Alves da Silva