Dados do Trabalho


Título

Abordagem do transplante cardíaco na formação médica: um estudo de revisão

Introdução

O primeiro transplante cardíaco (TC) foi realizado em 1967, na África do Sul, e, 6 meses após, o primeiro TC foi feito no Brasil. Desde então, a compreensão dos aspectos culturais que regem as sociedades, especialmente aqueles que envolvem crenças e religiões, são essenciais na formação transcultural do acadêmico de medicina diante ao manejo do transplante de coração.

Material e Método

Foi realizada uma revisão sistemática da literatura científica dentro da base de dados PubMed, entre o período de 2009 e 2019 com o intuito de compreender a formação do acadêmico de medicina quanto aos aspectos transculturais que envolvem o TC.

Resultados

A busca retornou 19 artigos, e por afinidade com esta revisão, 4 foram utilizados.

Discussão e Conclusões

No Brasil, as religiões prevalentes são a Católica e Protestante. Para a primeira, a doação de órgãos é prática aceitável e esta condena, apenas, a comercialização de órgãos . A segunda, não tem restrições ao transplante e às doações de órgãos.. Com relação às religiões africanas, especificamente o Candomblé, também, não há impedimentos. Segundo a literatura, verificou-se que testemunhas de Jeová não se posicionam contrariamente à doação de órgãos, apenas condenam qualquer tipo de intervenção em que seja necessária a hemoterapia, dado que não aceitam transfusão sanguínea ou de seus componentes primários. Ainda, estudos demonstram que a formação médica é insuficiente no que se refere ao TC, apresentando pouco conhecimento sobre os aspectos técnicos dos transplantes. Somado a isso, a falta de compreensão transcultural, possivelmente irá interferir de forma negativa na atuação futura desses médicos tanto na identificação do potencial doador quanto melhora do índice de captação de órgãos.

Palavras Chave

Medicina, formação médica, transplante cardíaco

Área

CORAÇÃO/PULMÃO

Instituições

Universidade Federal de São João Del Rei - Minas Gerais - Brasil

Autores

Priscila Cristian Amaral, João Vitor Liboni Guimarães Rios, Thaís Oliveira Dupin, Maria Fernanda Elias Moreira, Vinícius Azevedo Dias