Dados do Trabalho

Título

Complicações Arteriais pós Transplante Hepático: ensaio pictórico.

Introdução

Complicações vasculares (CV) pós transplante hepático ocorrem em cerca de 6-15%, e incluem as lesões arterial e as venosas. Apesar de raras, na fase aguda são lesões bastante graves, devendo serem tratadas de imediato, evitando a perda irreversível do enxerto.

Material e Método

Desde 1999, nosso Serviço realizou 1.362 transplantes. Revisamos os dados no nosso arquivo didático, de pacientes com CV arteriais e venosas, e que possuíam exames de imagem tipo ultrassom doppler (USD) ou angiotomografia (ATC) ou angioressonância (ARM), e angiografia. Nesse trabalho, destacamos apenas os achados por imagem das lesões diagnosticadas. Dados demográficos, epidemiológicos e laboratoriais serão abordados em outro trabalho de revisão que estamos preparando.

Resultados

As CV podem ser arteriais ou venosas. As arteriais incluem: a) estenose, b) trombose, c) pseudoaneurisma, d) compressão pelo ligamento arqueado, e) vasoespasmo secundário a drogas vasoativas, f) dissecção e g) acotovelamento. As venosas ocorrem na veias porta e veias hepáticas e/ou VCI ; incluem 1) a estenose ou a oclusão da veia porta principal, ou de seus ramos, e a 2) oclusão ou estenose das veias hepáticas ou da própria VCI. Os sintomas apresentados variam entre elevação das transaminases, lactato, febre, aparecimento de ascite e/ou derrame pleural, elevação de bilirrubinas, infecção, sepsis e choque; até perda irreversível do enxerto, nos casos agudos não tratados de imediato. O USD é o exame inicial fundamental em todos os casos para alertar para o diagnóstico; Angio-TC, angio-RM ou angiografia confirmam o diagnóstico

Discussão e Conclusões

Nesse sentido, esse trabalho tem o papel de difundir nas especialidades envolvidas com o transplante hepático, os principais achados radiológicos das complicações arteriais.

Palavras Chave

transplante, complicações, artéria, estenose