Dados do Trabalho

Título

Doação x Transplantes: realidade de um centro cirúrgico de transplantes da região sul do Brasil

Introdução

Os transplantes de órgãos têm a função de salvar ou melhorar a qualidade de vida de pacientes portadores de doenças crônicas terminais. Com a evolução das técnicas cirúrgicas, uso de imunossupressores e sobrevida do enxerto, houve um aumento no número de pacientes indicados para a realização desse procedimento.

Material e Método

Trata-se de pesquisa descritiva, retrospectiva, com análise do banco de dados de um Centro Cirúrgico (CC) referência em Transplantes na América Latina e do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), no período de 2017 a 2018.

Resultados

No ano de 2017 o Rio Grande do Sul (RS) registrou 295 doadores efetivos de órgãos sólidos, tendo esse CC realizado no mesmo período, 421 transplantes (pulmão, fígado, rins e pâncreas). Enquanto no ano de 2018 o estado registrou 238 doadores, esse CC realizou 375 transplantes. Assim entre os anos de 2017 e 2018, verificou-se uma queda de 19,3 % no número de doadores no estado e conseqüentemente uma queda de 11% no número de transplantes realizados no CC.

Discussão e Conclusões

Existe uma preocupação em relação à diminuição de doadores de órgãos no RS, que pode ter refletido na queda do número de transplantes realizados.No período em estudo, acredita-se que a diminuição de transplantes no CC não foi maior, devido a instituição receber órgãos provenientes de outros estados brasileiros, entre eles, o estado do Paraná e Santa Catarina que aumentaram significativamente seus índices de doação. O centro cirúrgico esta preparado para a realização de 500 transplantes ao ano, porém para isso precisa de um aumento no número de doadores. Neste momento se faz necessário um planejamento estratégico a nível estadual e local, a fim de que pacientes possam realizar o transplante, retomando suas rotinas e melhorando a qualidade de vida.

Palavras Chave

Doação de órgãos, Transplantes, Centro Cirúrgico