Dados do Trabalho

Título

INCIDÊNCIA DE REJEIÇÃO AGUDA APÓS O TRANSPLANTE RENAL

Introdução

A rejeição aguda é definida como uma deterioração da função renal que é acometida pelo sistema imune do receptor, o qual reconhece e ataca antígenos do doador. Manifesta-se clinicamente pela elevação abrupta da creatinina, febre, redução do debito urinário, hipertensão, dor e tensão no enxerto.
O objetivo da pesquisa foi avaliar a incidência dos casos de rejeição aguda do enxerto após transplante renal.

Material e Método

Estudo retrospectivo com abordagem quantitativa. Realizado em uma unidade pós-operatória de alta complexidade em transplantes (UPAC-TX) de um hospital público terciário de Fortaleza. Amostra constituída por 26 prontuários de pacientes submetidos a transplante renal. Foram excluídos do estudo pacientes menores de 18 anos e transplantes duplos. Coleta realizada no período de junho a agosto de 2018, através dos registros de enfermagem preconizado pela ANVISA visando os aspectos relacionados à segurança do paciente. O estudo recebeu aprovação do CEP do referido hospital com número 754.462.

Resultados

Percebeu-se que dos 26 casos de rejeição aguda em adultos que foram encontrados, houve 12 casos de rejeição aguda celular (RAC) e 14 casos de rejeição aguda mediada por anticorpos (RMA), o que mostrou uma incidência 5,6%.
Em relação ao resultado da biópsia, encontrou-se que 53,8% dos pacientes apresentaram RMA. Entre os que apresentaram RAC, foi encontrado um percentual de 15,4% dos pacientes apresentaram rejeição tipo Borderline.

Discussão e Conclusões

Das rejeições agudas, foi encontrado que a RAC aconteceu com uma frequência menor que a RMA, sendo que a primeira acometeu mais homens, e a segunda foi mais comum entre mulheres. Os pacientes mais jovens foram os que mais sofreram com episódios de rejeição aguda.

Palavras Chave

Imunologia
Transplante Renal
Enfermagem