TITULO

PERFIL CLINICO-EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTE OPERADOS DE APENDICITE AGUDA NO HOSPITAL UNIVERSITARIO CASSIANO ANTONIO MORAES ENTRE OS ANOS DE 2009 E 2016

OBJETIVO

AVALIAR O PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES OPERADOS POR APENDICITE AGUDA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTÔNIO MORAES, OBJETIVANDO ENCONTRAR PADRÕES QUE NOS PERMITAM CONHECER MELHOR CARACTERÍSTICAS DO PACIENTE E DO SERVIÇO, A FIM DE APRIMORAR A ASSISTÊNCIA EM ÂMBITOS TÉCNICO E CIENTÍFICO.

MÉTODO

FOI REALIZADA UMA BUSCA ATIVA NOS PRONTUÁRIOS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTÔNIO MORAES A FIM DE LEVANTAR DADOS PERTINENTES AO ESTUDO. TRATA-SE DE UM ESTUDO RETROSPECTIVO, DO QUAL FIZERAM PARTE 569 PRONTUÁRIOS DE PACIENTES OPERADOS DE APENDICITE AGUDA, NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2009 A DEZEMBRO DE 2016. FORAM EXCLUÍDOS DA ANÁLISE 149 PRONTUÁRIOS DEVIDO A FALTA DE DADOS PRÉ-ESTABELECIDOS NOS OBJETIVOS DO TRABALHO.
APÓS COLETADOS, OS DADOS FORAM DISTRIBUÍDOS EM TABELAS DE FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA, NECESSÁRIAS AO ACOMPANHAMENTO DA DISCUSSÃO ANALÍTICO DESCRITIVA QUE COMPÕE O ESTUDO.

RESULTADOS

EM RELAÇÃO AO ACOMETIMENTO POR SEXO, ENCONTRAMOS 244 PACIENTES DO SEXO MASCULINO (58%) EM COMPARAÇÃO A 176 DO SEXO FEMININO (42%). REFERENTE À VIA DE ACESSO, OBSERVAMOS QUE NA MAIORIA DOS CASOS A CIRURGIA FOI REALIZADA POR VIA LAPAROSCÓPICA (235 CASOS - 55,95%). FORAM REALIZADAS 175 CIRURGIAS POR VIA LAPAROTÔMICA (41,66%) E 10 CIRURGIAS (2,38%) FORAM CONVERTIDAS DEVIDO A GRAVIDADE DO CASO OU MUDANÇA DE ESTRATÉGIA CIRÚRGICA.
NESTE ESTUDO VERIFICAMOS A PRESENÇA DE DRENO EM 47 CASOS, CORRESPONDENDO A 11% DO TOTAL. DISTRIBUINDO O USO DE DRENO PELOS GRAUS DE DOENÇA ENCONTRADOS A LAPAROSCOPIA/ECTOSCOPIA EM LAPAROTOMIA, NOTAMOS QUE A MAIORIA DOS CASOS ONDE O DRENO FOI USADO SE ENCONTRAVAM EM GRAUS 3 E 4 DE DOENÇA, RESPECTIVAMENTE 40,42% E 46,8% DOS CASOS. JÁ NOS GRAUS 1 E 2 FORAM USADOS DRENOS EM APENAS 2 CASOS (4,25%).
O TEMPO MÉDIO DE INTERNAÇÃO FOI DE 4,07 DIAS, SENDO PROGRESSIVAMENTE MAIOR DE ACORDO COM A PROGRESSÃO DA FASE DA DOENÇA. EM MÉDIA, PACIENTES EM GRAU 1 FICARAM INTERNADOS 2,86 DIAS, GRAU 2 2,85 DIAS, GRAU 3 3,79 DIAS, GRAU 49,17 DIAS.

CONCLUSÕES

APÓS AVALIAÇÃO DOS DADOS, FOI POSSÍVEL CONCLUIR QUE OS PACIENTES MAIS ABORDADOS POR APENDICITE AGUDA EM NOSSO SERVIÇO SÃO OS HOMENS JOVENS. ALÉM DISSO, FOI POSSÍVEL ESTABELECER TRATAMENTO PARA A MAIORIA DOS PACIENTES EM FASES PRECOCES DE DOENÇA, O QUE DETERMINOU, SEGUNDO A ANÁLISE, UMA MENOR NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE DRENOS E UM MENOR TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR, TRADUZINDO A MENOR MORBIDADE ASSOCIADA A IDENTIFICAÇÃO IMEDIATA E MANEJO CLÍNICO DESSES PACIENTES. OUTRO DADO QUE PODE TER COLABORADO PARA ESTE DESFECHO É A PREDOMINÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DA VIA LAPAROSCÓPICA PARA ABORDAGEM DESSES PACIENTES, O QUE SABIDAMENTE MELHORA OS DESFECHOS PÓS-CIRÚRGICOS DA APENDICITE AGUDA. POR FIM, CONCLUÍMOS QUE A ANÁLISE E O ENTENDIMENTO DAS INFORMAÇÕES ENCONTRADAS DEVEM SER UTILIZADAS COMO FERRAMENTAS PARA MELHORIA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE SAÚDE.

PALAVRAS CHAVE

APENDICITE AGUDA; HUCAM; PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO

Área

MISCELÂNIA