CONGRESSO PAULISTA DE CIRURGIA - 21º ASSEMBLÉIA CIRURGICA DO CBCSP

Dados do Trabalho


TÍTULO

ANALISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS PRECOCES DA MUCOSECTOMIA ESOFAGICA VERSUS ESOFAGECTOMIA TRANSMEDIASTINAL NO TRATAMENTO CIRURGICO DO MEGAESOFAGO AVNÇADO:ESTUDO RETROSPECTIVO EM 229 PACIENTES

OBJETIVO

Analisar comparativamente as complicações intra/pós operatórias imediatas da mucosectomia esofágica(ME) com a esofagectomia transmediastinal(ETMDL) em pacientes com megaesôfago avançado

MÉTODO

Janeiro de 1986 a Dezembro de 2017, foram avaliados retrospectivamente 229p com megaesôfago Grau III/IV, a maioria de ori-gem chagásica, submetidos a ressecção esofágica por 2 técnicas:ME:115p(50,2%) e ETMDL:114p(49,8%).Houve predomnância do sexo masculino em 161p(70,3%) e com idade variável de 15 a 76a.A reconstrução do transito após a ressecção foi realizada com o estomago em 215p(93,8%), sendo a via mediastinal posterior a mais utilizada.Foram avaliados comparativamente as compli-ções intraoperatorias, seja referentes a ressecção/reconstrução, as complicações pós operatórias precoces locais /sistêmicas até com 30 dias de pós operatório e o tempo de internação hospitalar

RESULTADOS

COMPLICAÇÕES INTRAOPERATORIAS:ME-14p(12,1%) X ETMDL-79p(69,2%),sendo a mais frequente o hidropneumotorax, presente em 66p(57,8%) da ETMDL e em 13p(11,4%) da ME;hemotorax maciço:6p(5,2%)de ETMDL e nenhum da ME;fistula linfática:2p(2,6%)da ETMDL e nenhum da ME;lesão traqueal:3p(2,6%)da ETMDL e nenhum da ME;lesão do n.laringeo recor-rente:3p(2,6%) da ETMDL e 1(0,8%)da ME .COMPLICAÇÕES PÓS OPERATORIAS PRECOCES:ME-47p(40,8%)X ETMDL-77p(67.5%); infecção pulmonar:25p(21,8%)da ETMDL X 10p(8,6%) da ME;cardiovascular:15p(13,1%) da ETMDL X 3(2,6%) da ME;fistula da anastomose esofagovisceral cervical:37p(32,4%)da ETMDL X 33p(28,6%) da ME.11p pacientes evoluíram a óbito por complicações sendo 9p(7,8%) da ETMDL X 2p(1,7%) da ME, sendo de origem local em 5p(4,4%) da ETMDL X1(0,8%) da ME e de origem sistêmica em 4p(3,5%) da ETMDL X 1(0,8%) da ME.TEMPO MEDIO DE INTERNAÇÃO POS OPERATORIO:ETMDL(61p)-20,9d X ME(79p)-13,1dais

CONCLUSÕES

A mucosectomia esofágica (ME) demonstrou ser um procedimento cirúrgico bem adequado para o tratamento da megaesôfago avançado, pois apresentou menor índice de complicações no intra e no pós operatório precoce em relação a esofagectomia trans-mediastinal(ETMDL) e com menor tempo de internação hospitalar no pós operatório.Seria necessário a realização uma avaliação tardia entre os dois procedimentos para confirmação definitiva da validade os mesmos

PALAVRAS CHAVE

Mucosectomia esofágica, Esofagectomia transmediastinal, Megaesofago

Área

ESÔFAGO, ESTÔMAGO E INTESTINO DELGADO

Instituições

PUC Campinas - São Paulo - Brasil

Autores

JOSE LUIS BRAGA AQUINO, MARCELO MANZANO SAID, DOUGLAS ALEXANDRE RIZZANTI PEREIRA, LUIS ANTONIO BRANDI FILHO, FELIPE RAULE MACHADO, JOÃO PAULO ZENUM RAMOS, PAULA SREBENICH PIZZINATO, VANIA APARECIDA LEANDRO MERHI