CONGRESSO PAULISTA DE CIRURGIA - 21º ASSEMBLÉIA CIRURGICA DO CBCSP

Dados do Trabalho


TÍTULO

ANALISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS PRECOCES E TARDIOS DA ESOFAGOGASTROPLASTIA X ESOFAGOCOLOPLASTIA NAS AFECÇOES BENIGNAS DO ESOFAGO

OBJETIVO

Avaliar retrospectivamente as complicações precoces do pós operatório e a evolução tardia comparando a esofagogastroplastia com a esofagocoloplastia em pacientes submetidos a reconstrução de transito para o tratamento das afecções benignas do trato digestivo superior

MÉTODO

327p foram submetidos a reconstrução de transito digestivo superior por afecções benignas do esôfago,sendo os pacientes divididos em 2 Grupos para Reconstrução:1)ESOFAGOGASTROPLASTIA(EGPL):272p, com predominância do sexo masculino em 172p(63,8%) e com idade variável de 23 a 62a(md-42,3);2)ESOFAGOCOLOPLASTIA(ECPL):55p, com predominância do sexo masculino em 37p(67,2%) e com idade variável de 19 a 63a(md-40,5a). As afecções que foram indicado a reconstrução: megae-sofago avançado-231p(70,6%) sendo a EGPL em 218p e ECPL em 13p;esofagite caustica-55p(13,7%), sendo a EGPL em 15p e ECPL em 40p;perfuração de esôfago- 32p(9,1%), sendo a EGPL em 30p e ECPL em 2p;esofagite estenosante em 9p(2,7%) sendo somente a EGPL.A ressecção foi realizada pela via TMDL em 295p(90,2%) sendo 259 no Grupo EGPL e 36 no grupo ECPL;em 32p(9,8) foi pela via TToracica, sendo 13 no grupo EGPL e 19 no grupo ECPL. A via de reconstrução digestiva foi a mediastinal posterior em 245p(74,9%) sendo 219p no grupo EGPL e 26 no grupo ECPL;retroesternal em 81p(25,1%) sendo 52p no grupo EGPL e 29p no grupo ECPL.Em todos os pacientes foram avaliados as complicações pos operatórias precoces locais/sistêmicas.Tambem foi realizado avaliação tardia pertinente ao resgate da deglutição nos pacientes em que se conseguiu realizar seguimento, pelos critérios propostos por SAEED , variável de 0(incapaz de deglutir) a 5(deglutição normal)

RESULTADOS

Varias complicações variável de 1 a 4 por paciente:fistula/estenose anastomose esôfago/gástrica-colo cervical em 40p, sendo 33(12,1%)EGPL X 7(12,7%) ECPL;pleuropulmonar em 57p, sendo 48(17,6%)EGPL X 9(16,1%) ECPL; cardiovascular em 30p, sendo 28(10,3%)EGPL X 2(3,8%) ECPL;necrose do estomago- 2p(0,7%);necrose do colo-1(1,8%).12p evoluíram a óbito ,sendo 11p(4,0%) EGPL X 1p(1,8%) ECPL. A avaliação a longo prazo foi variável de 2 a 13 anos (md- 4,6a) sendo em 213 p do EGPL com critério de SAEED de 5(deglutição normal) em 163p(76,5%), critério de 4(deglutição para pastoso sem dificuldade) nos 50p (23,5%) restantes. No grupo ECPL, esta avaliação foi realizada em 39p, com critério de 5 em 33p(84,6%) e de 4 nos 6p(15,4%) restantes e com regurgitação intemitente

CONCLUSÕES

Apesar da EGPL e ECPL apresentarem morbidade não desprezível, não houve diferença entre os dois grupos , além de que as a maioria das complicações apresentaram boa resolutividade e também um bom resgate da deglutição na maioria dos pacientes

PALAVRAS CHAVE

ESOFAGOGASTROPLASTIA, ESOFAGOCOLOPLASTIA, AFECÇOES BENIGNAS

Área

ESÔFAGO, ESTÔMAGO E INTESTINO DELGADO

Instituições

PUC Campinas - São Paulo - Brasil

Autores

JOSE LUIS BRAGA AQUINO, DOUGLAS ALEXANDRE RIZZANTI PEREIRA, FELIPE RAULE MACHADO, JOÃO PAULO ZENUM RAMOS, FERNANDA FRUET, LUIS ANTONIO BRANDI FILHO, SAVIO MIRANDA SANTOS