CONGRESSO PAULISTA DE CIRURGIA - 21º ASSEMBLÉIA CIRURGICA DO CBCSP

Dados do Trabalho


TITULO

ANALISE COMPARATIVA DA OCORRENCIA DE NEOPLASIA MALIGNA DO ESÔFAGO E DO ESTOMAGO NO BRASIL EM 5 ANOS

OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo fazer uma análise comparativa das ocorrências de neoplasia maligna do esôfago e do estômago nos estados brasileiros, em um período de cinco anos.

MÉTODO

Estudo ecológico, descritivo, com base nos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) entre 2013 e 2017, associado a revisão de literatura nas bases de dados PubMed, MedLine e SCIELO.

RESULTADOS

O total de internações por neoplasia maligna do esôfago é 87.234, sendo a maioria delas na região Sudeste 43.597 mil (49.97% dos casos) e a região com menor número de casos foi a Norte com 1.994 mil (2.28% dos casos), enquanto que a neoplasia maligna do estômago teve 42.15% casos a mais (124.006 mil casos), com maioria também na região sudeste 56.693 e minoria também na região norte 5.921, correspondendo respectivamente a 45.71% e 4.77% dos casos do país. Em ambas as patologias o sexo masculino é o mais acometido, correspondendo a 80.540 mil no estômago (64.94% dos casos) e 66.928 mil no esôfago (76.72% dos casos). Ao que se refere à faixa etária, o maior número de casos de ambas as neoplasias foi entre indivíduos com idade entre 60 e 69 anos, sendo 35.937 mil (28.98% dos casos) para o estômago e 26.913 mil (30.85% dos casos) para o esôfago, já os menos acometidos por neoplasia maligna do estômago foram as pessoas da faixa etária 1 a 4 anos com 59 casos (0,04% dos casos), enquanto no esôfago foi de 10 a 14 anos com 71 casos (0,08% dos casos). Com relação a etnia, as patologias atingiram majoritariamente a população branca em um total de 53.185 mil (42.88% dos casos) e 35.448 mil (40.63% dos casos), referindo-se a neoplasias malignas do estômago e esôfago respectivamente. Dos 124.006 mil internados por neoplasia do estômago 17.14% foram à óbito (21.262 mil casos), sendo a região Sudeste a de maior ocorrência com 10.561 mil óbitos (49.67% dos óbitos), enquanto os casos de neoplasia maligna do esôfago tiveram uma taxa de mortalidade de 16.28% das internações (14.202 mil casos), sendo a região mais prevalente também a Sudeste com 7.212 mil óbitos (50.72% dos óbitos).

CONCLUSÕES

Entre as regiões brasileiras a de maior prevalência tanto para as neoplasias de esôfago quanto para as neoplasias de estômago é a região Sudeste e a de menor prevalência para essas neoplasias é a região norte. Pode-se notar também que as neoplasias de estômago possuem maior predomínio sobre as de esôfago. Com isso, é necessário que se busque entender quais as principais causas que levam a essas neoplasias em cada região, para que a partir dessas informações se desenvolvam estratégias que possam diminuir essas ocorrências.

PALAVRAS CHAVE

Neoplasias Gástricas; Neoplasias Esofágicas; Epidemiologia

Área

ESÔFAGO, ESTÔMAGO E INTESTINO DELGADO

Instituições

Faculdade de Medicina Nova Esperança - Paraíba - Brasil

Autores

João Victor Fernandes de Paiva, Matheus Simões de Oliveira, Valéria Andrade Calado, Marília Rebecca Ferreira Rodrigues, Alan Goes de Carvalho, Arquizia Morais de Albuquerque, Francisco de Assis Cavalcanti Neto, Marcos Alexandre da Franca Pereira