TITULO

EPIDEMIOLOGIA BRASILEIRA DO ILEO PARALITICO E OBSTRUÇAO INTESTINAL SEM HERNIA EM 10 ANOS

OBJETIVO

Esclarecer incidência e prevalência de Íleo paralítico e obstrução intestinal sem hérnia nos últimos 5 anos no Brasil.

MÉTODO

Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, observacional e transversal, com base nos dados disponibilizados pelo Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), de janeiro de 2008 a janeiro de 2018.

RESULTADOS

A Região Sudeste foi a região que apresentou maior número de internações, com 82.247 mil (45.74% dos casos do país), sendo São Paulo o estado com mais internações (47.031 mil), 474.82% mais que a Região Norte, que foi a menor região, com 9.905 mil casos (5.50% dos casos do país).Houve um predomínio discreto pelo sexo masculino, com 96.351 mil internações (53.59% das internações), sendo 43.563 mil na Região Sudeste (45.21% da população masculina acometida) e 5.703 mil na Região Norte (5.91% da população masculina acometida).A faixa etária mais acometida no Brasil foi a de 60 a 69 anos, com 29.553 mil internações (16.43% de todos os casos), tendo a Região Sudeste com 15.059 mil e a Região Norte com 1.125 mil internações. A faixa etária menos acometida foi a de 10 a 14 anos, com 4.290 mil internações (2.38% dos casos), tendo a Região Sudeste o maior número de internações (1.627 mil casos).A população Branca foi a mais acometida, com 70.406 mil internações (39.16% da população geral acometida), sendo 40.314 na Região Sudeste contra apenas 303 na Região Norte, diferença de 13.304,95%. A população menos acometida foi a Indígena, com 234 internações (0,13% de toda a população acometida), sendo a Região Sudeste com apenas 10 casos, e a Região Norte com 120 casos. A população Não Respondida/Não Soube Informar, apresentou 50.205 mil internações (27.92% das internações). Dos 179.788 mil casos de íleo paralítico e obstrução intestinal sem hérnia, 12.11% vieram a óbito (21.778 mil). A Região Sudeste apresentou 10.544 mil óbitos, enquanto a Região Norte 1.066 mil, correspondendo respectivamente a 48,39% e 4,89% dos óbitos ocorridos.

CONCLUSÕES

Foi observado o predomínio de casos na região Sudeste, também houve uma ligeira prevalência no sexo masculino, ocorrendo em ambos os sexos em faixas etárias mais tardias. A identificação do perfil de acometimento destas enfermidades é importante para que aos mínimos sinais seja possível haver um diagnóstico precoce a fim de que os pacientes tenham um melhor prognóstico.

PALAVRAS CHAVE

Pseudo-Obstrução Intestinal ; Cirurgia Geral; Epidemiologia

Área

ESÔFAGO, ESTÔMAGO E INTESTINO DELGADO