CONGRESSO PAULISTA DE CIRURGIA - 21º ASSEMBLÉIA CIRURGICA DO CBCSP

Dados do Trabalho


TITULO

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTES INTERNADOS COM UROLITIASE NO BRASIL EM 5 ANOS

OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo fazer uma avaliação epidemiológica dos pacientes internados por consequência da urolitiase nos estados brasileiros, em um período de 5 anos.

MÉTODO

Estudo ecológico, descritivo, com base nos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) entre 2013 e 2017, associado a revisão de literatura nas bases de dados PubMed, MedLine e SCIELO.

RESULTADOS

Com base nos dados coletados, percebeu-se que houve um total de 370.575 internamen-tos por urolitíase, sendo destes 271.220 (73,2%) em caráter de urgência e o restante (26,8%) de caráter eletivo. Com relação às regiões do país, o Sudeste apresentou o maior índice de internações por urolitíase com 176.981 casos, que representa 47,8% de todo país. A segunda região com mais casos é a região Sul com 71.938 (19,4%), seguido da região nordeste com 60.102 (16,2%), Centro-Oeste com 41.575 (11,2%) e, por último, o Norte, com 19.978 casos, representando apenas 5,4% do total de casos. Em relação à faixa etária, a que apresentou maior incidência de casos foi entre 30-39 anos com significativos 83.152 casos, ou seja, 22% do total. Outras faixas etárias apresentaram valores menores, porém, ainda, significativos, como: de 40-49 anos com 79.076 casos (21%) e entre 50-59 anos com 65.397 casos (17,6%), o restante foi bem distribuindo entre as de-mais faixas etárias. Tomando como base o sexo, praticamente não observou-se diferenças, já que os homens apresentaram índice de 185.546, enquanto o sexo feminino 185.029 casos. O serviço público apresentou um menor índice de internações por urolitíase com 89.564, enquanto o privado 112.485. No que se diz respeito as raças, a branca apresentou um índice significativamente maior, com 63.552. As outras apresentaram índices inferiores, como por exemplo: parda com 26.947 e negra com 2.808. O restante está distribuído nas outras raças.

CONCLUSÕES

Entre as regiões brasileiras, a de maior prevalência é a região Sudeste e a de menor prevalência é a região Norte. Pode-se notar também o predomínio nas internações por urolitíase de caráter de urgência sobre as de caráter eletivo. Com isso, é necessário que se busque entender quais as principais causas que levam a esse predomínio significativo dessa enfermidade na região Sudeste (47,8%) para que, a partir dessas informações, se desenvolvam estratégias que possam diminuir essas ocorrências.

PALAVRAS CHAVE

Urolitíase; Urologia; Epidemiologia

Área

UROLOGIA

Instituições

Faculdades de Medicina Nova Esperança - Paraíba - Brasil

Autores

João Victor Fernandes de Paiva, Nacélia Santos de Andrade, Fernanda Helena Baracuhy da Franca Pereira, Matheus Simões de Oliveira, Tiago Ferreira Albuquerque Tenório, Valéria Andrade Calado, Francisco de Assis Cavalcanti Neto, Marcos Alexandre da Franca Pereira