CONGRESSO PAULISTA DE CIRURGIA - 21º ASSEMBLÉIA CIRURGICA DO CBCSP

Dados do Trabalho


TITULO

ANALISE COMPARATIVA ENTRE A OCORRENCIA DE HIPERPLASIA PROSTATICA E SEU TRATAMENTO NO BRASIL EM 5 ANOS

OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo fazer uma avaliação comparativa entre a ocorrência de hiperplasia prostática e o tratamentos desta nos estados brasileiros em um período de 5 anos.

MÉTODO

Estudo ecológico, descritivo, com base nos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) entre 2013 e 2017, associado a revisão de literatura nas bases de dados PubMed, MedLine e SCIELO.

RESULTADOS

Foram registrados 60.285 casos, de maio 2013 a maio de 2018, de autorização de internações hospitalares (AIH) para ressecção endoscópica de próstata na hiperplasia prostática, o maior registro foi na Região Sudeste, com 32.373 AIHs (53,69% da população total acometida neste intervalo de tempo), com o estado de São Paulo sendo o maior, registrando 18.813 AIHs desse procedimento, 27,52% internações a mais que a Região Norte, que foi a menor, apresentando apenas 2.220 casos por hiperplasia prostática. No serviço público a quantidade de autorização de internações hospitalares (AIH) para ressecção endoscópica de próstata na hiperplasia prostática foi de 13.115 enquanto que no privado esse número foi de 18.168. A Região Sudeste apresentou 32.373 enquanto a Região Nordeste registrou 12.936, equivalendo a somatória de 75,15% dos casos totais no país desde 2013. 2018, até agora, foi o ano com menor prevalência, tendo sido registrado 2.875 autorizações de internações hospitalares para ressecção endoscópica de próstata, o ano de maior prevalência foi 2014, com 12.361, representando 20,50% do numero total dentro de 5 anos. Dos 60.285 casos, desde 2013, de autorização de internações hospitalares (AIH) para ressecção endoscópica de próstata, apenas 214 foram a óbito, sendo o maior número de óbitos na Região Sudeste com o total de 109 óbitos em 5 anos, e o menor na Região Norte com 7 óbitos nesse intervalo.

CONCLUSÕES

Pacientes acometidos pela hiperplasia prostática tem prejuízo em sua qualidade de vida, logo o tratamento é essencial na sua recuperação. A partir dos dados analisados é possível observar uma significativa diferença entre as regiões do país, a qual pode ser devido a fatores como a densidade populacional (maior na região Sudeste e por isso teria mais casos) e o subdiagnóstico em regiões menos abastadas. Ainda, é possível observar que mesmo que tenha taxas elevadas de ocorrência a mortalidade é baixa, devido ao curso benigno da doença.

PALAVRAS CHAVE

Hiperplasia Prostática; Urologia; Epidemiologia

Área

UROLOGIA

Instituições

Faculdade de Medicina Nova Esperança - Paraíba - Brasil

Autores

João Victor Fernandes de Paiva, Nacélia Santos de Andrade, Fernanda Helena Baracuhy da Franca Pereira, Caio Felipe Thomazin Panicio, Vitor Cassiano Albuquerque Maiolo, Francisco de Assis Cavalcanti Neto, Valéria Andrade Calado, Marcos Alexandre da Franca Pereira