TITULO

OCORRENCIA E PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA COLELITIASE E COLECISTITE NO BRASIL

OBJETIVO

Avaliar as características de ocorrência e o tratamento da colelitiase e colecistite realizadas pelo Serviço público de saúde (SUS) nos estados brasileiros em um período de 5 anos.

MÉTODO

Métodos: Estudo ecológico, descritivo, com base nos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) entre 2013 e 2017, associado a revisão de literatura nas bases de dados PubMed, MedLine e SCIELO.

RESULTADOS

Ao analisar a plataforma de dados DATASUS, foram observados registros no período de 2013 até 2017. Neste espaço de tempo, totalizou-se, no Brasil, um número de 993.737.174 casos de colecistite e colelitíase, sendo eles prevalentes na região Sudeste 401.199.381 – cerca de 40,32% dos casos. Em relação às internações, a região Sudeste mais uma vez lidera tendo 497.256 internações (39,9%) em cima do montante nacional de 1.246.232 casos, em contrapartida a Norte têm com menor número de internações hospitalares apenas 7,84% do total nacional. Quanto ao sexo, o sexo feminino sobressai o masculino atingindo cerca de 77% de todos os casos. A faixa etária prevalente está entre 50 e 59 anos em todos os anos. Durante esse período de cinco anos, houveram 10.180 óbitos decorrentes da colecistite e colelitíase, sendo 4.513 destes na região Sudeste.

CONCLUSÕES

Entre as regiões brasileiras a de maior prevalência é a região Sudeste. Deve-se notar também que o sexo feminino possui um maior predomínio sobre o feminino. Com isso, é necessário que se busque entender quais as principais causas que levam ao predomínio considerável dessa enfermidade no sexo feminino para que, a partir dessas informações, se desenvolvam estratégias que possam diminuir essas ocorrências.

PALAVRAS CHAVE

Colelitíase; Colecistite; Epidemiologia

Área

FÍGADO, VIAS BILIARES E PÂNCREAS