TITULO

TRATAMENTO DE ULCERA VARICOSA NO BRASIL: RETRATO EPIDEMIOLOGICO

OBJETIVO

Esse trabalho tem como objetivo fazer uma avaliação epidemiológica dos tratamentos de úlcera varicosa nos estados brasileiros, em um período de 5 anos.

MÉTODO

Estudo ecológico, descritivo, com base nos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) entre 2013 e 2017, associado a revisão de literatura nas bases de dados PubMed, MedLine e SCIELO.

RESULTADOS

Ao analisar os dados a partir da plataforma de dados DATASUS, observa-se, na Brasil, que 2014 foi o ano com o maior número de internações (8058), seguido pelos anos de 2013 (7990) e 2015 (7141). Em contrapartida, o ano com o menor número de internações foi 2017 (6272). Sobre os valores médios por internação, nota-se que 2017 (R$ 455,87) foi o ano com os maiores gastos, seguidos pelos de 2016 (R$ 452,00), de 2015(R$445,72) e de 2013 (R$439,53). Ao analisar os dados sobre média de dias de permanência, tem-se em 2016 e 2013 (8,6) ambos com a maior taxa, em seguida temos os anos 2015 (8,2) e 2017 (8,1). O ano com a menor taxa na mesma categoria foi o ano de 2014 (7,6). Passando para os óbitos, observa-se 2016 (172) como o ano a frente dos demais com a maior taxa. Em seguida, têm-se os anos de 2017 (165), 2013 (154) e 2014(147). Por fim, sobre a taxa de mortalidade com esse tipo de tratamento, nota-se que o ano campeão foi 2017 (2,63), seguido pelos anos de 2016 (2,62),2015 (1,95) e 2013 (1,93).

CONCLUSÕES

Percebeu-se que, de um modo geral, ocorreu uma redução no número de internações com o passar dos anos. Podendo-se inferir a importância de medidas menos invasivas, como a escleroterapia, reduzindo o número de casos que necessitam de cirurgia e internação. Entretanto, os gastos aumentaram, além da taxa de mortalidade e número de óbitos, levantando a crer que ocorreu um aumento na gravidade das úlceras tratadas. Dessa forma, é visível a importância de uma atuação médica interrompendo o curso desta patologia antes de que torne-se mais grave, além do grande valor da escleroterapia e medidas menos invasivas para reduzir o numero de casos em que se necessita procedimentos de maior risco e internações.

PALAVRAS CHAVE

Úlcera Varicosa; Procedimentos Cirúrgicos Vasculares; Epidemiologia

Área

CIRURGIA VASCULAR