CONGRESSO PAULISTA DE CIRURGIA - 21º ASSEMBLÉIA CIRURGICA DO CBCSP

Dados do Trabalho


TÍTULO

ANALISE DOS RESULTADOS DO TUBO GASTRICO ISOPERISTALTICO PALIATIVO ASSOCIADO A QUIMI0RRADIAÇAO COM INTENÇAO EXCLUSIVA E ESOFAGECTOMIA DE RESGATE NO TRATAMENTO DO CANCER DE ESOFAGO AVANÇADO

OBJETIVO

Avaliar os resultados precoces e tardios da esofagectomia de resgate em pacientes com câncer de esôfago avançado submetidos previamente a reconstrução com tubo gástrico isoperistaltico (TGI)com intenção paliativa e quimiorradiação(QRD) com intenção exclusiva

MÉTODO

Janeiro de 1990 a Dezembro de 2017, foram avaliados retrospectivamente 93p com CEC avançado de esôfago considerados irressecaveis,mas com condições clinicas de serem submetidos a terapêutica cirúrgica paliativa;houve predominância do sexo masculino em 69p(74,1%) e idade variável de 51 a 74anos(md-66,5a).Em todos os p. foi realizado como tratamento inicial o TGI retro- esternal paliativo associado a QRD com intenção exclusiva e definitiva.Após este tratamento prévio, os p. foram reestadiados, com a finalidade de proporcionar como terapêutica complementar a esofagectomia de resgate.(ER).No grupo de p.submetidos a ER, foi analizado avaliação precoce relacionados as complicações pós operatórias, e tardia relacionado a sobrevida

RESULTADOS

Em 18p(19,3%), houve perda de seguimento com tempo variável de 3 a 6 meses após a realização do TGI e QRD, o que impossibilitou a reavaliação do estadaimento; Em 36p(38.7%), a doença maligna evolui, seja loco regional ou sistêmica , o que contraindicou a ER,tendo os pacientes evoluído a obito entre 1 a 2 anos, sendo que em alguns destes pacientes foi realizado quimioterapia paliativa.Nos 39p(41,9%) restantes, o reestadiamento demonstrou que a doença maligna apresentou involução e sem disseminação sistêmica, tendo sido indicado a ER.;Deste grupo, em 10p por terem comorbidades cardiovascular/pulmonar se contraindicou a ER, tendo os mesmos sobrevida de 6 meses a 4 anos, com maior predominãncia com 2anos presente em 5p. Dos 29p restantes deste grupo, todos foram submetidos a ER por via transtoracica, sendo que na avaliação precoce houve até de 1 a 4 complicações: deiscência/estenose da anastomose em 8p(29,3%);infecção pleuro pulmonar em 11p(37,9%);Cardiovascular em 3p(10,3%);quilotorax em 1p(3,4%);óbito em 5p(17,2%).Na avaliação da sobrevida em 18p. com seguimento, todos (100.%)tiveram s-v de 1 a;13(72,2%) de 1 a 3 a; 8(44,4%) de 3 a 5a; 3(16,0%) de 5 a 10a e 2(11,1%)mais que 10 a. 2p((11,1%) após 2 a 3 anos de pós operatório da ER, evoluíram com um 2º tumor primário a nível de cabeça e pescoço sendo submetidos a ressecção cirúrgica especifica.

CONCLUSÕES

Os AA concluem que apesar da ER ter evoluído com complicações pós operatórias relevantes e com morbidade elevada, ela parece ter indicação adequada em pacientes bem selecionados,, pois além de ter proporcionado uma sobrevida a médio e longo prazo aceitavel ela é o único e definitivo tratamento após a quimiorradiação com intenção exclusiva , em pacientes com câncer de esôfago avançado.

PALAVRAS CHAVE

CANCER DE ESOFAGO, ESOFAGECTOMIA DE RESGATE, QUIMIORRADIAÇÃO

Área

ESÔFAGO, ESTÔMAGO E INTESTINO DELGADO

Instituições

PUC Campinas - São Paulo - Brasil

Autores

JOSE LUIS BRAGA AQUINO, MARCELO MANZANO SAID, DOUGLAS ALEXANDRE RIZZANTI PEREIRA, LUIS ANTONIO BRANDI FILHO, FELIPE RAULE MACHADO, JOÃO PAULO ZENUM RAMOS, PAULA SREBERNICH PIZZINATO