Dados do Trabalho


Título

RELAÇAO ENTRE DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGICO E GASTRECTOMIA VERTICAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE MORBIDA

Objetivo

Este trabalho visa demonstrar que a GV tem seu papel em alguns pacientes bariátricos com DRGE.

Método

: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura baseando-se nas seguintes plataformas: PUBMED, SCIELO e COCHRANE. Resultados: Dos 336 artigos analisados, foram selecionados 30, que totalizaram 10.787 pacientes, casuística deste estudo. Foram constituídos 2 grupos: grupo A, pacientes submetidos a GV sem história prévia de DRGE; e grupo B, pacientes submetidos a GV com DRGE.

Resultados

Um total de 3.297 pacientes tinham DRGE prévia e, destes, 37,3% tiveram melhora dos sintomas após a GV, 53% não apresentaram diferença dos sintomas após o procedimento e apenas 9,3% evoluíram com piora. Somente 0,7% evoluíram com sintomas de refluxo refratário ao tratamento clínico, necessitando de conversão para bypass em Y-de-Roux (BGYR). O número de pacientes submetidos a GV sem história de refluxo gastroesofágico prévio é de 7.490. Destes, 9,12% evoluíram com sintomas de refluxo, e 90,88% não evoluíram com DRGE. A taxa de conversão para BGYR nos pacientes do grupo 2 foi de 2,88%. Algumas séries de casos analisadas, frisaram a importância de se identificar a presença de hérnia de hiato e a sua simultânea correção no momento da gastroplastia, mas este tema demostrou-se ainda inconclusivo.

Conclusões

A gastrectomia vertical pode ser considerada um método seguro para tratar obesidade mórbida. Mais estudos com randomização devem ser realizados.

Palavras Chave

Gastrectomia vertical e DRGE, DRGE e cirurgia bariátrica, DRGE e
obesidade, obesidade e cirurgia bariátrica;

Área

ESTÔMAGO E INTESTINO DELGADO

Instituições

UNISA - UNIVERSIDADE SANTO AMARO - São Paulo - Brasil

Autores

THALES FELIPE DOS SANTOS PEREIRA, OSVALDO ANTÔNIO PRADO CASTRO, Elias Jirjoss Ilias, Bernardo Mazzini Ketzer, Fernando Furlan Nunes