Dados do Trabalho
Título
O PODER PROGNOSTICO DO REVISED TRAUMA SCORE NO TRAUMA PENETRANTE
Objetivo
Avaliar a acurácia prognóstica do RTS como preditor de mortalidade no trauma penetrante.
Método
Coorte retrospectiva realizada em hospital de referência em Trauma no estado da Bahia, com dados de 2015 a 2018. Foram selecionados pacientes entre 18 e 60 anos, tendo sido a acurácia prognóstica acessada por meio da curva ROC. Foi adotado um p < 0,05 como indicativo de significância estatística e todos os cálculos foram feitos por meio SPSS.
Resultados
O estudo envolveu 1206 pacientes vítimas de trauma penetrante e 3166 vítimas de trauma contuso. A área abaixo da curva (AUC) para o grupo penetrante foi de 0.831 (IC 95%: 0.785-0.877, p=0.000), enquanto no grupo contuso foi 0.861 (IC 95%: 0.816-0.905, p=0.000). Considerando apenas os pacientes com RTS entre 4 e 7, a AUC no grupo penetrante foi de 0.739 (IC 95%: 0.655-0.824, p=0.000), e no grupo contuso foi de 0.712 (IC 95%: 0.649-0.775, p=0.000).
Conclusões
O RTS tem menor acurácia na predição de mortalidade entre pacientes vítimas de trauma penetrante, em comparação àqueles vítimas de trauma contuso. Na avaliação do RTS entre 4 e 7, no entanto, apesar de uma AUC menor entre os contusos, houve uma redução significativa da acurácia do RTS.
Palavras Chave
RTS. Trauma penetrante. Mortalidade. Preditor. Escore.
Área
TRAUMA
Instituições
Hospital do Subúrbio (HS) - Bahia - Brasil
Autores
Matheus Mascarenhas Portugal, Ana Celia Diniz Cabral Barbosa Romeo, Maria Brandão Tavares