Dados do Trabalho


Título

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DAS COLECISTECTOMIAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL ESCOLA: LAPAROSCOPICA VERSUS CONVENCIONAL

Objetivo

Observou-se, na literatura, ausência de dados recentes sobre o perfil clínico-epidemiológico de pacientes submetidos a colecistectomia num hospital escola do Distrito Federal (DF).Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi construir o perfil clínico-epidemiológico de pacientes submetidos a colecistectomia laparoscópica ou convencional na unidade de cirurgia geral de um hospital escola do DF no período de maio de 2018 a abril de 2019.

Método

Trata-se de um estudo longitudinal, analítico, retrospectivo, de cunho quantitativo, feito através da análise de prontuários de pacientes submetidos a colecistectomia laparoscópica ou convencional na unidade de cirurgia geral de um hospital escola do DF no período de maio de 2018 a abril de 2019.

Resultados

Foram incluídos 370 pacientes com idade média de 45,5 anos. Destes, 267 (72,2%) eram do sexo feminino. Foram realizadas 298 (80,5%) colecistectomias videolaparoscópicas e 72 (19,5%) colecistectomias abertas. Dos pacientes operados eletivamente (51,9%, n=192), 93,8% foram submetidos a técnica videolaparoscópica; ao passo que, dos pacientes operados de urgência (48,1%, n=178), 66,3% foram submetidos a técnica videolaparoscópica. O tempo médio de internação foi de 3,03 dias para colecistectomias videolaparoscópicas e 6,98 dias para colecistectomias abertas. A taxa de reoperação foi de 0,67% para colecistectomias videolaparoscópicas e 2,78% para colecistectomias abertas. A taxa de transferência para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foi de 1,06% para colecistectomias videolaparoscópicas e 1,39% para colecistectomias abertas. A taxa de mortalidade foi de 0,67% para colecistectomias videolaparoscópicas e 1,39% para colecistectomias abertas.

Conclusões

O perfil predominante nos pacientes submetidos a colecistectomia neste serviço foi composto por mulheres com idade média de 45 anos. Houve maior prevalência da técnica videolaparoscópica, mesmo nas cirurgias de urgência. Nesta unidade; as taxas de reoperação, mortalidade e transferência para UTI foram menores nas colecistectomias videolaparoscópicas e variaram dentro do estabelecido em literatura para ambas as modalidades cirúrgicas.

Palavras Chave

Cirurgia Geral, Colecistectomia, Epidemiologia

Área

VIAS BILIARES

Instituições

Hospital Regional da Asa Norte - Distrito Federal - Brasil

Autores

Gabriel Firmino Ferreira, Louizi Oliveira Souza, João Lucas Farias do Nascimento Rocha, Sérgio Luiz Melo Araújo