Título

POTENCIALIZANDO A EDUCAÇAO PERMANENTE EM SAUDE EM PRECEPTORIA NO SUS PARA O MUNICIPIO DE URUGUAIANA-RS

Justificativa (por que), Objetivos (para que), Ações (como) - 300 palavras

Definido o problema “Ausência de Indução da Política de Educação Permanente em Saúde (EPS) para a Formação de Preceptores no SUS”. O Grupo identificou este problema como de maior relevância (3), maior prazo de urgência (3), maior factibilidade (3) e maior viabilidade (3), pontuando ao total 12 pontos. Incorpora-se à necessidade de aproximar os profissionais da rede da saúde das iniciativas de formação pedagógica da UNIPAMPA junto aos Programas de Residência em Saúde. Objetiva inserir a formação em preceptoria em saúde, na agenda da gestão local e da universidade, como forma de qualificar as ações desenvolvidas de integração ensino-serviço-gestão e comunidade. Visa desenvolver a formação profissional e o incremento dos cursos da área da saúde, graduação e pós-graduação, em desenvolvimento na UNIPAMPA que se inserem nos cenários de prática profissional em saúde do município de Uruguaiana. A EPS, neste contexto, ainda opera na lógica de ações pontuais de formação profissional, deslocadas dos referenciais teórico-práticos da EPS, em uma lógica de transmissão de conhecimentos e de enfrentamento de problemas imediatos percebidos pela gestão, sem que respondam as reais necessidades de transformação das práticas e dos processos de trabalho em saúde. A formação de preceptores para o SUS pode ser percebida como uma estratégia potente para a disseminação da EPS para os serviços de saúde. As capacitações pontuais realizadas não possibilitam o enfrentamento dos reais problemas de saúde demandados pelas equipes. São formações que levam todos os profissionais para dentro do NUMESC, subtraem parte da equipe das unidades de saúde, ao deslocar seus profissionais para as formações. Identifica-se a baixa governabilidade dos profissionais em definir os temas e problemas a serem enfrentados, com baixa autonomia para a execução das ações, sendo as mesmas realizadas por gestores ou convidados distantes das realidades locorregionais, que desconhecem as capacidades locais de enfrentamento dos reais problemas de saúde vivenciados pelas equipes durante a ação da preceptoria. Falta da visão da Política de EPS para a formação de preceptores por parte dos gestores da saúde e da educação. Por fim, identifica-se a ausência de participação do controle social em saúde na construção, execução e participação das ações de EPS em preceptoria no SUS.

Quais desafios você está enfrentando no desenvolvimento/ implantação do PA? - 100 palavras

Os desafios que estamos enfrentando no desenvolvimento do PA são:
- orientação pedagógica aos preceptores dos serviços ao quais os residentes se encontram;
- baixa capacidade de mudança das demandas apresentadas frente à estrutura dos serviços;
- ação pontual do curso, não incidindo no Projeto Político Pedagógico do Curso (PPPC) e no colegiado, sendo desenvolvido como componente isolado.

O que esses desafios significam para você, sua equipe e sua instituição? - 100 palavras

Tais desafios se encontram como dificuldades no ensino-aprendizado, tanto por parte dos profissionais (potenciais preceptores), quanto para os tutores (docentes da instituição) e, para parte mais importante, para os residentes. A inserção da residência, assim como o preparo, formação e capacitação dos profissionais pela universidade é bastante complexo, por isso, nossa proposta na Educação Permanente em Saúde (EPS).

O que você pode fazer para enfrentar esses desafios? - 100 palavras

Para o enfrentamento de tamanho desafio, ao qual acreditamos não ser imediato e à curto prazo, é proposta a inserção e consolidação da Educação Permanente em Saúde (EPS) junto aos serviços nos quais os residentes estão inseridos, EPS em locais ao qual a residência poderia estar sendo inserida e assim, um novo potente local para inserção dos mesmos e a troca de informações, experiências e conhecimentos