Título

PROCESSOS AVALIATIVOS E OS PROGRAMAS DE RESIDENCIA EM SAUDE: TRAÇANDO CAMINHOS

Justificativa (por que), Objetivos (para que), Ações (como) - 300 palavras

Este Projeto Aplicativo inicia-se a partir do curso GPRS e dos Programas de Residência em Saúde do Município de Marília e aborda a prática avaliativa no cenário da atenção básica. A avaliação, compreendida como parte da formação profissional, é dinâmica, dialógica e processual, enquanto dispositivo de qualificação das práticas de residente/preceptor/serviço, sendo realizada nos diferentes momentos, revela pontos fortes e oportunidades de melhoria. Contudo, percebe-se que as avaliações, se existentes em programas de residência, não seguem seus objetivos de mudança e não são devidamente valorizadas. Também, evidencia-se a importância da atenção básica na educação dos profissionais de saúde e sua centralidade na prestação de serviços à população, destacando-se o papel fundamental exercido pelos preceptores na formação dos residentes.
Assim, este projeto tem como objetivo elaborar uma proposta de avaliação qualificada para o preceptor da atenção básica dos programas de residência multiprofissional em saúde e médica.
Para tanto, foi elaborado um plano operativo de acordo com a ferramenta de gestão denominada 5W3H. As matrizes operacionais foram organizadas detalhando-se o macroproblema e os resultados esperados articulados com os objetivos. As ações propostas foram:
AÇÃO 1: Identificar os processos existentes para avaliação dos preceptores nos programas de residência médica e/ou multiprofissional.
AÇÃO 2: Delinear a matriz de competências do preceptor a partir das necessidades educacionais dos residentes na atenção básica com a participação de coordenadores de programas, COREMU, COREME, residentes, tutores e/ou preceptores.
AÇÃO 3: Atualizar e propor novos formatos de avaliação do preceptor na atenção básica a partir da matriz de competências elaborada.
A gestão do plano contemplará a avaliação, o monitoramento, apontando desde as necessidades formativas do preceptor à adequação e atualização dos formatos de avaliação.

Quais desafios você está enfrentando no desenvolvimento/ implantação do PA? - 100 palavras

Os desafios para o desenvolvimento desse projeto podem estar relacionados ao pouco interesse dos atores envolvidos em delinear a matriz de competência do preceptor da atenção básica, assim essa ação pode ser classificada como conflitiva. De forma que seu êxito, requer operações intermediárias, para reduzir o grau de rejeição, como por exemplo, apresentar este projeto para os gestores responsáveis pelos preceptores. Outra forma de minimizar os desafios, será lançar mão da negociação cooperativa, com a intenção de que ambos os lados busquem fazer concessões, para ganhos positivos. Também, há poucos recursos financeiros para o seu desenvolvimento, assim a parceria e a criatividade serão necessárias.

O que esses desafios significam para você, sua equipe e sua instituição? - 100 palavras

Os desafios estão presentes no cotidiano da minha prática docente e de coordenadora do programa de residência multiprofissional. Assim, ter o apoio da facilitadora do IEP para elaborar um projeto de intervenção foi muito importante e produz avanços para a nossa equipe. O macro problema escolhido interfere diretamente a qualidade da formação do residente, assim temos interesse no seu desenvolvimento. Os desafios serão enfrentados de forma criativa. Na nossa instituição, os programas de residência multiprofissional têm pouco reconhecimento, assim, será necessário sensibilizar os gestores para apoiar o seu desenvolvimento.

O que você pode fazer para enfrentar esses desafios? - 100 palavras

Para enfrentar os desafios considero oportuna a busca de parceiros, atores que compreende a prática avaliativa como dialógica e processual, que possam colaborar na execução do projeto e estão envolvidos na formação do residente. Pactuar uma agenda com esses atores é fundamental para favorecer sua continuidade, bem como elaborar síntese das atividades realizadas para o seu acompanhamento. Também, compreender que "menos é mais", assim, propor ações viáveis com a realidade local, de forma a considerar os recursos: técnico, político, financeiro e organizativo.