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XX Jornada Nacional de Imunizações SBIm 2018

XX Jornada Nacional de Imunizações SBIm 2018

Windsor Oceânico Hotel - Rio de Janeiro /RJ | 26 a 29 de Setembro de 2018

Dados do Trabalho


Título

A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE PAIS/RESPONSÁVEIS DE ADOLESCENTES COM RELAÇÃO A VACINAÇÃO CONTRA O HPV

Introdução

A vacinação contra o papilomavirus humano (HPV) é uma estratégia que possibilita prevenir não só o próprio HPV, mas o câncer de colo do útero, que hoje representa a segunda causa de morte por neoplasia entre as mulheres no Brasil.
Em 2014, o Ministério da Saúde disponibiliza na rede essa vacina, preconizada para adolescentes de 9 a 14 anos. No entanto, a aceitabilidade dessa vacinação vem gerando mobilização, conversação e controvérsias entre os pais/responsáveis por esses adolescente. Desta forma, essa vacinação é envolta por inúmeros significados que permeiam o discurso e a prática frente à ela. OBJETIVO: Descrever as representações sociais que os pais/responsáveis atribuem a vacinação contra o HPV.

Material e Método

Trata-se de um estudo descritivo utilizando a Teoria das Representações Sociais. Participaram do estudo 30 pais/responsáveis de adolescentes que foram divididos em dois grupos: 15 que não vacinaram suas filhas (GPNV) e 15 que levaram suas filhas para vacinar (GPV). Os campos de investigação foram dois colégios públicos, do ensino fundamental e médio, da cidade do Rio de Janeiro. A coleta de dados se deu através da técnica de Associação Livre de Ideias (ALI), com o termo indutor “vacinação contra o HPV”. Para a análise os dados foram processados segundo análise temática de Bardin, sendo identificado e contabilizado as palavras evocadas, os seus campos semânticos, e as suas frequências de emissão, por meio das ligações das palavras induzidas possibilitando o agrupamento em categorias.

Resultados

Foram evocadas um total de 112 palavras, e emergiram 4 categorias: 1) “Aspectos positivos quanto a vacinação”, que apresentou maior ligação com o GPV em 60%. 2) “Vacinação enquanto uma política pública”, emergiu de forma igualitária em ambos os grupos (GPV 30% e GPNV 28%).. 3) “Sentimentos negativos relacionados à vacinação” foi majoritariamente evocados pelo GPNV com 40%. 4)“Aspectos ligados a infecção do HPV” que foram mais evocados pelo GPNV com 10%.

Discussão e Conclusões

Ressalta-se que o profissional de saúde precisa ter a compreensão das reais necessidades de saúde dos atores sociais envolvidos na vacinação contra o HPV, que são, além das adolescentes, seus pais/responsáveis, quando as representações sociais, por meio do aclaramento das relações de gênero, culturais e religiosas favorecem a abordagem dessa clientela, propiciando um cuidado centrado no individuo, de forma integral.

Palavras Chave

Saúde do Adolescente; Imunização, Psicologia Social, Enfermagem

Área

Imunizações

Instituições

UFRJ - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

Gabriela Mello Silva, Bianca Dargam G Vieira, Ana Beatriz Azevedo Queiroz