Dados do Trabalho


Título

ANALISE DO RELATÓRIO DA PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA REALIZADA NAS UNIDADES DE ENSINO DE ALMIRANTE TAMANDARE, COM FOCO NAS VACINAS APLICADAS NA ADOLESCÊNCIA

Introdução

Esse trabalho é um subproduto do relatório da pesquisa epidemiológica realizada nas unidades de ensino estadual de Almirante Tamandaré, através do Programa Rede Jovem, em 2018, elaborada para coletar informações da população juvenil, envolvendo a estrutura familiar, educação, trabalho, saúde e envolvimento com drogas. No campo saúde foi avaliado o comportamento preventivo dos jovens, relacionado ao conhecimento sobre vacinas aplicadas na adolescência, ISTs, preservativo e métodos anticoncepcionais.

Material e Método

A Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria de Educação, aplicou o questionário dirigido não nominal, composto de perguntas de múltipla escolha, com alguns itens em abertos, porém que garantam respostas objetivas e claras. O método utilizado foi uma pesquisa quali-quantitativa.

Resultados

Foram aplicados 4000 questionários. Quanto ao sexo a proporção foi equilibrada, a distribuição por faixa etária foi de 61% entre 10-14 anos, 32% 15-17 anos e 5% em maiores de 18 anos. Dentre as perguntas relacionadas ao comportamento preventivo, a questão sobre vacina foi: “você já ouviu falar das vacinas que devem ser aplicadas na adolescência (sim ou não), cite algumas”, 47% dos jovens entre 10 e 17 anos tem ciência de que existem vacinas para serem aplicadas na adolescência, porém existe uma certa confusão sobre quais são elas. Os principais pontos foram, positivamente, o fato de muitos conhecerem a vacina contra o HPV e, negativamente, o elevado número de entrevistados que citaram a vacina contra o HIV, câncer e outras condições para as quais não existem vacinas.

Discussão e Conclusões

Observou-se uma semelhança dos dados desta pesquisa com o estudo realizado em Divinópolis-MG, em que procurou analisar a vacinação e o saber do adolescente. Grande parte dos entrevistados citaram doenças que acreditavam estar imunizados, porém não são imunopreveníveis, como HIV-AIDS, sífilis, entre outras.
Portanto, foi identificado que existe um desinteresse dos jovens quanto a prevenção em saúde, uma lacuna na informação absorvida por eles. Nessas condições, acredita-se na importância de implementar parcerias entre serviços de saúde e escolas, de modo que seja possível, com a utilização de tecnologias e dinâmicas pedagógicas, o estimulo do grupo em questão, para que a informação não seja apenas transmitida, mas incorporada pelo adolescente. Visto que a ausência de prevenção e a troca dela por comportamentos nocivos, acabam promovendo consequências negativas que impactarão a vida adulta.

Palavras Chave

Saúde do adolescente; vacinas; imunização; saúde publica; saúde escolar.

Área

Imunizações

Instituições

Secretaria Municipal de Saúde - Paraná - Brasil

Autores

ROSANGELA L. FRANCESCHI DE OLIVEIRA, NANCI APARECIDA DE ALMEIDA, SIMONE HENKES, AMILDES DA SILVA FERREIRA, REGIANE DENISE DE CRISTO AFFANIO, TANIA MARA WOROSKI MOSELE, MARIA HELENA POSSETE, RONALDO ODA