Dados do Trabalho


Título do Caso / Title of Case

TRANSFERENCIA DO BÍCEPS PARA FLEXOR DOS DEDOS COM ENXERTO PARA PACIENTES COM LESÕES TOTAIS DE PLEXO BRAQUIAL

Resumo / Abstract

Introdução

As lesões traumáticas de plexo braquial representam um desafio para os cirurgiões para reanimação da função de preensão da mão, muitos casos apresentam lesões graves com múltiplas avulsões e ausência de raízes viáveis para reconstrução do plexo braquial neurológico. Algumas opções para o tratamento tardio da ausência de preensão da mão, são: transferência pediculadas do músculo grande dorsal que usualmente apresenta força insuficiente nestes pacientes, transferências de músculo funcional livre ou reativação de flexão ativa dos dedos através da transferência do bíceps braquial, conforme primeira descrição de Oberlin et al em 2009 e seguido por Goubier e Teboul em 2009.
Foram avaliados dois pacientes com lesão total traumática de plexo braquial em 2017 e 2018, com recuperação do bíceps braquial. Relato de dois casos: enxerto tendão fascia lata e segundo com semitendinoso
A dificuldade de reanimação da mão em lesões totais do plexo braquial são conhecidas e ainda sem algoritmo definitivo para tratamento destas lesões graves. Inicialmente deve ser tentado reconstrução neurológica com enxerto de nervo na presença de raízes viáveis ou transferência de C7 contralateral. Nos casos tardios ou na ausência de recuperação após procedimentos neurológicos, em nosso serviço realizamos transferências de músculos livres funcionais, porém com a dificuldade de poucos nervos doadores disponíveis nestes casos, na maioria das vezes utilizados nervos extra-plexuais como os intercostais. Porém, a transfrencia livre de músculo funcional é uma cirurgia de alta complexidade com resultados variáveis nestes casos para flexão dos dedos. Em 2009 Oberlin descreveu a transferência e em 2010 Oberlin et al descreveu sete casos. Observamos recuperação inicial de flexão dos dedos com auxílio para atividades leves. Dificuldades observadas levam em conta fatores técnicos intraoperatórios, entre eles
1) tensor da fascia lata com tubulização pode perder a tração na sutura proximal e distal
2) a força de flexão dos dedos e mais forte na supinação do antebraço devido transferência do bíceps braquial, principal supinador

Consideremos uma alternativa viável para o tratamento destes pacientes com dificuldade técnica e demanda de equipe cirúrgico anestésica menor que transferência muscular funcional.
Devemos manter acompanhamento dos casos e aumentar a casuística para melhor avaliação da técnica.

Área

CASO CLÍNICO

Instituições

USP - São Paulo - Brasil

Autores

RAQUEL BERNARDELLI IAMAGUCHI, MARIA VIRGINIA ARRANZ ABREU, GUSTAVO BERSANI SILVA, ALVARO BAIK CHO, TENG HSIANG WEI, MARCELO ROSA DE REZENDE, RAMES MATTAR JR

Patrocinador Master

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