Título

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES NO PÓS-TRANSPLANTE RENAL

Introdução

O transplante renal proporciona uma melhora da sobrevida do indivíduo com doença renal crônica, sendo considerada a melhor alternativa de tratamento. Contudo, apesar dos benefícios, ocorrem inúmeras complicações que podem contribuir para morbidades e comprometer a qualidade de vida. Desse modo, objetivou-se identificar as principais complicações presentes em indivíduos no pós-transplante renal.

Material e Método

Estudo seccional, quantitativo, realizado com 147 indivíduos acompanhados no ambulatório de transplante renal na cidade do Recife, Pernambuco, no período de março a maio de 2018. A coleta de dados ocorreu mediante entrevista e foi utilizado instrumento composto de variáveis sociodemográficas e clínicas. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e discutidos à luz da literatura científica.

Resultados

Dos entrevistados, a maioria eram mulheres (51,70%), com idade média de 47,38 anos (DP=11,30), cerca de 8 anos de estudo (52,38%), pertencentes à classe econômica C (60,54%), tempo médio de espera para o transplante foi inferior a 48 meses (62,59%), recebeu rim de doador falecido (50,34%) e o tempo pós-transplante foi superior a 10 anos (65,31%). As complicações pós-transplante estiveram presentes em 40,14% dos indivíduos, sendo a maioria por rejeição aguda (47,46%), seguida de infecção (22,03%), causas urológicas (16,95%), infecção do trato urinário (6,78%) e hemorragia (6,78%).

Discussão e Conclusões

As complicações estão associadas ao aumento da mortalidade entre os indivíduos que se submetem ao transplante renal, sendo imprescindível revertê-las rapidamente. Desse modo, a modificação da imunossupressão, uso de antibióticos/antivirais e aperfeiçoamento da equipe para detecção precoce e tratamento são estratégias apontadas para reduzir a ocorrência de rejeição, infecções e complicações cirúrgicas, respectivamente.

Palavras Chave

Transplante Renal; Complicações Pós-Transplante; Qualidade de Vida