Dados do Trabalho
Título
AUDITORIA CLINICA DO TRATAMENTO DE DISLIPIDEMIA E ANALISE DO PERFIL DOS RENAIS CRONICOS DO HOSPITAL UNIVERSITARIO DE BRASILIAˆ
Introdução
A população com DRC apresenta particularidades no tratamento da dislipidemia. Objetivo desse estudo foi auditar o tratamento desse pacientes no HUB-UNB.
Material e Método
Estudo transversal com coleta de dados de prontuário médico de pacientes com DRC tratamento conservador, em hemodiliase e transplantados renais do UHB-UNB no período de 01 de janeiro a 30 de setembro de 2018. Os dados epidemiológicos, presença de dislipidemia, TFG pelo CKD-EPI , uso de estatinas e tipo foram registrados. Os critérios de definição dos dislipidêmicos foram LDL-c (≥ 160 mg/dL) e/ou redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL) 11. Houve a correlação da presença/ ausência da dislipidemia, com o uso e não de estastinas. De acordo com diretrizes preconizadas pelo KDIGO, o tratamento foi classificada como adequado aquele em que, havendo indicação de uso de estatina, fazia uso da medicação, assim como, naquele no qual não estava indicado ou contra-indicado, não foi utilizado a droga. Os testes de Kruskal-Wallis, Dwass-Steel-Critchlow-Fligner e o software R (R Foundation, Vienna, Austria) foram utilizados na análise estatística de dados. Todos os valores de p reportados foram bilaterais e p<0.05 foi considerado estatisticamente significante.
Resultados
412 prontuários analisados, 101 excluídos por dados incompletos. Desses 17 eram pacientes em HD, 128 em conservador e 166 transplantados. A maioria do sexo masculino (61,7%), idade média 53 anos, cor parda (49,8%). As etiologias mais prevalentes do registro são HAS, DM e glomerulopatias. A prevalência de dislipidemia é 61,7 % (192 pacientes). Destes, 170 fazem uso de estatina (54,6%), dos quais 132 utilizam sinvastatina, 29 atorvastatinas e 8 rosuvastatina (Gráfico 2). Em 3, 5% pacientes o uso da estatina foi considerado contra-indicado, estando ninguém em uso. Naqueles com indicação, 93,5% dos pacientes utilizavam o remédio.Entre aqueles sem indicação 60, 6% pacientes não utilizavam e apenas 6, 5% faziam o uso da droga
Discussão e Conclusões
O perfil epidemiológico observado entre os doentes renais crônicos do HUB-UNB é semelhante ao documentado na literatura. Quanto a terapêutica adotada, a maioria deles está rsendo tratada de forma adequada. Isso reflete que tanto os com indicação e quanto aqueles sem indicação receberam a abordagem apropriada ao seu perfil clínico. Revela-se ,assim, a qualidade da assistência médica prestada aos pacientes acompanhados neste serviço e observância os critérios de prevenção quaternária.
Palavras Chave
dislipidemia, doença renal crônica , diálise
Área
Doença Renal Crônica
Instituições
Hospital Universitário -HUB -UNB - Distrito Federal - Brasil
Autores
Flávia Lara Barcelos, Ana Paula Lemes Canuto, Fernanda Carneiro de Figueredo, Flávia Dalila Pereira Costa, Taissa Bezerra Correia Costa, Gustavo de Souza Siqueira, Morganna Souza e Silva, Paula Cristina da Silva