Título

HIPERTENSÃO ARTERIAL MALIGNA COM INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) E PROTEINÚRIA: RELATO DE CASO

Introdução

A hipertensão maligna é uma síndrome composta por hipertensão arterial grave, retinopatia com papiledema, insuficiência renal ou não e necrose fibrinóide de arteríolas renais, podendo apresentar evolução clínica fatal, com mortalidade de até 80% em 2 anos. Trata-se de uma doença rara, sendo que apenas 1% dos hipertensos a desenvolverão.

Material e Método

Relato de caso utilizando revisão de prontuário da paciente.

Resultados

Com o objetivo de ressaltar a patologia, será discutido o caso de L.A.S.A., sexo feminino, 38 anos. Portadora de hipertensão arterial sistêmica (HAS) há 7 anos sem tratamento, a paciente deu entrada com quadro de encefalopatia hipertensiva, IRA, proteinúria de 1595mg/24 horas, necessitando de tratamento dialítico por síndrome urêmica. Foi submetida a tomografia computadorizada de crânio com resultado compatível com síndrome de encefalopatia posterior reversível. Apresentava ultrassonografia renal normal e ecocardiograma com hipertrofia importante de ventrículo esquerdo. A biópsia renal apontou para hipertensão de comportamento maligno.

Discussão e Conclusões

Esta paciente apresentou quadro de encefalopatia hipertensiva, IRA e proteinúria, sugerindo hipótese diagnóstica de glomerulopatia primária. Foi submetida a biópsia renal, que evidenciou lesão vascular isquêmica compatível com hipertensão arterial maligna. Apresentamos o caso de uma mulher jovem, com diagnóstico recente de hipertensão e que apresentou evolução grave, conforme dita a literatura a respeito de hipertensão maligna

Palavras Chave

Hipertensão arterial maligna; relato de caso; insuficiência renal aguda; encefalopatia hipertensiva.