Dados do Trabalho


Título

ANALISE EPIDEMIOLOGICA DOS PACIENTES SUBMETIDOS A BIOPSIA RENAL ATENDIDOS NO AMBULATORIO DE POS TRANSPLANTE DE UMA EQUIPE TRANSPLANTADORA NO NORTE DE SANTA CATARINA NO ANO DE 2018

Introdução

O transplante renal é atualmente a terapia de escolha para a maioria dos pacientes com doença renal crônica em fase avançada, após o transplante insultos e naturezas diversas podem acometer o enxerto com impacto negativo na sobrevida. Quando avaliado a terapia renal imunossupressora nota-se que um considerável numero de enxertos ainda é perdido devido a rejeição aguda refrataria ao tratamento proposto, principalmente em pacientes sensibilizados em anti HLA prévio.Os mecanismos celulares e tumorais também podem estar envolvidos na rejeição aguda e crônica do enxerto. Este trabalho tem como objetivo descrever a epidemiologia dos pacientes transplantados renais que foram submetidos a biopsia renal por uma equipe transplantadora de Santa Catarina em 2018.

Material e Método

No ambulatório de pós transplante da equipe transplantadora avaliada são acompanhados em torno 816 pacientes, sendo que 94 foram submetidos a biópsia renal no ano de 2018. Foram revisados os prontuários destes pacientes em acompanhamento no ambulatório no periodo de 01/01/2018 a 31/12/2018. As variáveis analisadas foram: creatinina, tempo de transplante, imunossupressáo na indução, imunossupressao de manutenção e resultado da biopsia renal.

Resultados

A maioria da amostra era composta pelo sexo masculino (65%). Entre os tipos de rejeições encontras nas biópsias foram, alterações crônicas (24%), seguida pela rejeição celular (21%) e, rejeição humoral (14%). Dentre os 80 prontuários que tinham descritos a medicação de indução, o Basiliximab, foi indicado em 65% dos pacientes, e a Timoglobulina usado em 25%.Quando avaliado rejeição associado a terapia de manutenção, observa-se que, a rejeição celular, humoral e as alterações crônicas ocorreram com mais freqüência, quando foi prescrita imunussopressão com micofenolato de sódio associado a tacrolimus e corticóide( 80% e 73%, respectivamente), sendo que 74% dos pacientes avaliados faziam uso desse esquema imunossupressor, não havendo, dessa forma, significância estatística. Quando analisado o PRA (Painel Reativo de Anticorpos), observamos maior índice de rejeição celular entre aqueles pacientes cujo PRA estava entre 0-50% (65%), e no painéis acima de 80% a rejeição humoral foi a mais prevalente entre as biópsias análisadas (42%).

Discussão e Conclusões

Após análise de dados, foi observado que a media de creatinina entre aos pacientes submetidos a biópsia renal era de 2,2mg/dl, evidenciando que pioras discretas da creatinina podem estar relacionados a rejeições agudas, tanto humoral quanto celular.

Palavras Chave

Biópsia; Rejeição; Transplante renal

Área

Transplante

Instituições

Fundação Pró Rim - Santa Catarina - Brasil

Autores

Stephanie Emanuela de Araújo Santana, Maiara Gorayeb dos Santos, Mariana Ragnini, Marina Almeida Abritta Hanauer, Fabiana Baggio Nerbass