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Seminário de Apresentação de Projetos e Resultados - PROADI-SUS HSL (2015-2017)

Seminário de Apresentação de Projetos e Resultados - PROADI-SUS HSL (2015-2017)

Hospital Sírio Libanês - São Paulo /SP | 25 outubro de 2017

Dados do Trabalho


Título

PLANO DIRETOR ESTRATEGICO DO HU-UFSCAR / 2017 - 2018

Por que este Projeto Aplicativo deve ser selecionado para apresentação no IEP/HSL? Justifique considerando sua aplicação e a relevância para o SUS.

O Projeto Aplicativo desenvolvido pelo HU-UFSCar deve ser selecionado para apresentação no IEP/HSL, porque permitiu o desenvolvimento de competências de seus gestores, por meio da identificação das necessidades de gestão, assistência e pesquisa e ensino do HU-UFSCar, de modo a melhorar a qualidade da atenção à saúde no SUS.
Desta forma, o resultado final do Projeto Aplicativo, o PDE 2016-2017, com participação de diferentes atores, mais do que uma oportunidade de se estabelecer um conjunto de ações no direcionamento do HU-UFSCar, tanto em termos da gestão quanto em termos da reorganização do modelo de atenção, de ensino e pesquisa, foi uma oportunidade de reflexão sobre razão de ser do HU-UFSCar (papel e vocação).
O HU-UFSCar é um hospital de pequeno porte, trabalhando com atenção de baixa e média complexidade. Em curto prazo, o principal desafio do HU-UFSCar é aumentar o volume e a complexidade da prestação de serviços de saúde. Especificamente, ampliar o número de leitos, maximizar o volume e oferecer novos serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, criar ambulatórios nas especialidades com maior demanda reprimida no SUS, estruturar serviço de internação domiciliar e finalizar as obras de parte do CTI e do centro cirúrgico, possibilitando o credenciamento destes equipamentos.
Esta ampliação estrutural proverá novos cenários de ensino, diminuindo a dependência de parceiros externos, para o oferecimento de campos de estágio em serviço para os cursos da área da saúde da UFSCar. Também ampliará as possibilidades de desenvolvimento de pesquisa clínica e inovação tecnológica, bem como o desenvolvimento de parcerias interinstitucionais.
Não basta crescer. O HU-UFSCar terá de crescer de forma consistente e organizada:
• Consolidando um modelo de cuidado que incorpore os valores da clínica ampliada, da humanização, da interdisciplinaridade e da gestão da clínica;
• Construindo um modelo de gestão mais participativa e democrática, que proporcione oportunidades de desenvolvimento pessoal e valorize o mérito dos colaboradores;
• Aumentando a sua integração à RAS, reforçando o compromisso de ser um equipamento resolutivo, produtivo e efetivo, sempre alinhado às demandas da sociedade.
Em longo prazo o HU-UFSCar pretende consolidar-se como referência terciária para a DRS III, principalmente nas seguintes linhas de cuidado: terapia intensiva adulto e pediátrica, gestação de alto risco e cuidado intensivo neonatal, cirurgia geral e especializada (ortopedia, ginecologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, cirurgia vascular, cirurgia torácica e cirurgia de cabeça e pescoço), saúde mental, neurologia e reabilitação, cardiovascular, infectologia e atenção ao portador do HIV, gastrenterologia e hepatologia.
Na área de ensino, o HU-UFSCar planeja abrigar todos os estágios hospitalares regulares dos cursos de graduação da área da saúde da UFSCar, bem como receber alunos de outras áreas do conhecimento e de instituições conveniadas. Também pretende constituir um centro de capacitação profissional que atenda os outros pontos de atenção do SUS regional, além dos Hospitais Universitários da rede EBSERH.
Em relação à geração do conhecimento, o hospital planeja construir uma unidade de pesquisa clínica que ofereça facilidades técnicas e operacionais aos pesquisadores, atraindo talentos da UFSCar e de outras instituições. Esta unidade de pesquisa clínica terá capacidade de coordenar estudos multicêntricos, envolvendo outros hospitais da rede EBSERH, atraindo outras fontes de fomento de desenvolvimento científico e tecnológico.
Para viabilizar este projeto, a equipe gestora do HU-UFSCar terá de enfrentar resistências internas e externas, criando um novo patamar de relacionamento cooperativo com os gestores locais do SUS, procurando a efetiva integração a estrutura da UFSCar e buscando apoio político para a priorização de investimentos.

Houve modificação do plano de ação inicial do projeto? Se sim, qual foi a modificação?

Até o momento não houve necessidade de modificar o plano de ação inicial do projeto.

Qual o deslocamento verificado em direção à situação objetivo?

• Maior conscientização dos problemas enfrentados pelo HU-UFSCar;
• Visão mais crítica da realidade;
• Maior conhecimento sobre planejamento estratégico;
• Estimulo a melhoria contínua;
• Início da gestão da qualidade;
• Maior interação entre as equipes de profissionais;
• Aumento da confiança da comunidade nos serviços;
• Oportunidade de pactuação com outros estabelecimentos de saúde.

Há evidências de mudanças em relação à situação inicial? Se sim, quais?

• Assinatura do Termo Aditivo da Contratualização;
• Implantação Escritório de Processos;
• Revisão da estrutura organizacional;
• Reforma estrutural para ampliação de leitos;
• Conclusão do Projeto Executivo do HU-UFSCar;
• Implantação de novos serviços de SADT.

Quais os principais obstáculos e elementos facilitadores vivenciados para a implementação do Projeto Aplicativo?

Obstáculos:
• Limitação de recursos para intervir sobre a totalidade dos problemas;
• Domínio da improvisação sobre o plano;

Facilitadores:
• Equipe gestora comprometida;
• Gestão transparente;
• Alinhamento da gestão por competências com o PDE;
• Gestão plena Ebserh;
• Caráter participativo do processo.

Quais os fatores críticos de sucesso para o Projeto Aplicativo?

Os principais fatores críticos de sucesso para o Projeto Aplicativo são:
• Atender as necessidades dos stakeholders;
• Envolvimento e motivação da equipe;
• Alinhamento estratégico;
• Compromisso institucional com a execução do plano;
• Disponibilidade de recursos humanos, financeiros e materiais.

Quais os desdobramentos, produtos e/ou resultados relacionados ao projeto?

• Amadurecimento na equipe dirigente, na medida em que exercitou a construção de consensos e pactos em torno de compromissos, resultados esperados, ações estratégicas e metas;
• Maior responsabilização político-gerencial;
• Maior aprendizagem institucional;
• Abertura dos Ambulatórios de Especialidades: neurologia, hematologia, cardiologia geral, nefrologia, endocrinologia e gastroenterologia;
• Conscientização da ferramenta de planejamento estratégico situacional na construção coletiva de uma visão de futuro.

Curso

GHUF - Gestão de Hospitais Universitários Federais

Instituições

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - São Paulo - Brasil

Autores

VALERIA CRISTINA GABASSA, GILBERTO TABOGA, ANGELA MERICE DE OLIVEIRA LEAL, IVAN BATISTA COELHO