Dados do Trabalho


Título

UMA NOVA ABORDAGEM PARA A EDUCAÇAO MEDICA EM MICROCIRURGIAS: REPAROS EM CELULARES

Introdução

Este trabalho foi desenvolvido com a ideia de treinar o estudante de medicina para microcirurgias de um modo diferente e produtivo, pois além de treinar e aprimorar a destreza manual, aprender o passo a passo do reparo profissional, o aluno acaba consertando o próprio aparelho celular com consertos simples, como trocar a tela do aparelho, trocar a bateria e botões danificados. Além disso, o aluno também desenvolve um treinamento psicológico, sentindo o medo e o nervosismo das possíveis “complicações cirúrgicas” durante o procedimento. O aluno também treina seu comportamento no pós cirúrgico, aprendendo a lidar com as possíveis frustrações de uma cirurgia mal sucedida, ou a euforia e emoção de uma cirurgia bem sucedida, além de existir a ansiedade e medo de uma possível complicação no pós operatório.

Métodos

Foram selecionados estudantes de medicina da EPM, que tivessem interesse em familiarização com microcirurgia e possuíssem um equipamento celular danificado. Após a seleção, o equipamento foi avaliado e as peças necessárias adquiridas pelos estudantes. No laboratório de habilidades cirúrgicas oftalmológicas foi agendado um dia de reparo (dia cirúrgico), no qual o orientador ministrou uma aula introdutória e explicativa para os participantes entenderem o procedimento, conhecerem os materiais, os cuidados a serem tomados e os riscos. O aluno então preparou o espaço de manipulação, separou todos os materiais que seriam usados e os montou em sequência na mesa.
Materiais Utilizados:
-Pinça curva de metal
-Pulseira Anti-estática
-Espátula
-Chave Torx 0.8mm
-Chave Philips 0.6x25mm
-Ventosa para retirar o display do equipamento
-Álcool isopropílico
-Luva sem talco
-Microscópio cirúrgico

Resultados

Após a participação de 8 estudantes do curso de medicina, 87.5% conseguiu o resultado esperado com uma cirurgia bem sucedida. 12.5% não conseguiram o resultado esperado. 25% tiveram problemas durante o procedimento, 75% dos alunos não tiveram problemas durante a atividade. Dos 8 alunos, 2 tiveram problemas após um mês da atividade.

Conclusões

Treinamos a destreza manual das mãos, incentivamos os alunos a usarem microscópios enquanto aprendem sobre microcirurgia através da correção de defeitos no celular. O processo ensinou os alunos a seguir e praticar todas as etapas do procedimento profisisonal em microcirurgia, tornando-se mais familiarizado com o método. Além disso, permitimos que os alunos trabalhassem a ansiedade de executar o procedimento antes de passar para pacientes humanos.

Palavras Chave

Microcirurgia, Treinamento, celular, Estudantes de medicina, simulação, inovador

Arquivos

Área

Miscelânea

Instituições

Escola Paulista de Medicina - UNIFESP - São Paulo - Brasil

Autores

JOSÉ HENRIQUE FAZZI, PAULO SCHOR, MARINA SCHOR