Fernanda Prestes Eventos
11 5084 4246 - 5081 7028 janice@fernandapresteseventos.com.br
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

LOCAL: Espaço de Eventos Unimed - BELO HORIZONTE /MG | 09 a 11 de Março de 2017

Dados do Trabalho


TÍTULO

UVEITE ANTERIOR EM PACIENTE COM PROVAVEL DISTROFIA RETINIANA

OBJETIVO

DISCUTIR, ENTRE OS COLEGAS, UM CASO CLINICO DESAFIADOR

RELATO DO CASO

Feminino, 25 anos, dona de casa, recentemente divorciada, refere BAV AO crônica (há cerca de 4 anos), pior à noite. Há cerca de 1 mês notou piora da BAV. Há poucos dias iniciou com diplopia vertical em OE.
Também refere cefaléia no último ano.
História recente de sofrer violência doméstica.
Previamente saudável. Nega uso de medicamentos.
À admissão (10/11/16): AV=OD: 20/125 OE:MM PIO=14 AO
BIO: OD: calmo, PKs finos e fibrina, CAF com 2+/4+ céls, pigmentos irianos em cristalóide ant., VA com 1+/4+ céls.
OE: calmo, PKs granulomatosos e fibrina, CAF com 2+/4+ céls, sinéquias posteriores às 5, 7 e 9 horas, VA com 1+/4+ céls.
Fundoscopia: AO: haze vítreo discreto, edema intenso do disco, fundo mosqueado, lembrando “espículas ósseas”.
Foram realizados retinografia, OCT, AFG e ICG-A.
Exames de sangue infecciosos e reumatológicos sem alterações. Teste tuberculínico não reator. RNM de encéfalo e órbitas sem alterações.
Eletrorretinografia de campo total: ausência de respostas registráveis nas fases escotópica e fotópica.
Um teste genético será realizado em breve para auxiliar na elucidação do tipo de distrofia genética.

CONCLUSÃO

Casos desafiadores requerem uma extensa e dispendiosa investigação. Mesmo assim, nem sempre conseguimos elucidar o diagnóstico.

Palavras Chave

distrofia retiniana; uveíte anterior; edema de papila bilateral

Área

Úveites

Instituições

HOSPITAL SÃO GERALDO - Minas Gerais - Brasil

Autores

LAURA ALVES VALLE, FERNANDA BELGA OTTONI PORTO, DANIEL VITOR DE VASCONCELOS SANTOS