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XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

LOCAL: Espaço de Eventos Unimed - BELO HORIZONTE /MG | 09 a 11 de Março de 2017

Dados do Trabalho


TÍTULO

UVEITE RELACIONADA A LENTE INTRAOCULAR

OBJETIVO

Apresentar um caso de uveíte relacionada à lente intraocular com duração de oito meses, após infrutíferas tentativas de retirada gradativa de corticóide. Chegou-se ao diagnóstico através da biomicroscopia ultrassônica que evidenciou toque da háptica superior em parte do corpo ciliar e formação de pequeno cisto.

RELATO DO CASO

VMO, feminina, 72 anos, natural e procedente de Formiga – MG, queixa –se de dor ocular a medida que diminui sua medicação anti inflamatória (corticóide tópico e oral). Refere cirurgia de catarata em olho direito há 06 meses e desde então começou a desenvolver olho vermelho. Refere ter glaucoma há 03 anos (maleato de timolol, tartarato de brimonidina e foi suspenso travoprost há 02 meses por acreditar ser responsável pelo olho vermelho). Transtorno bipolar há 25 anos em uso de citalopran ,trazodona e carbonato de lítio. Ao exame apresentava AV c/c 20/30 e 20/30, biomicroscopia: OD: LIO centralizada, RCA+/++++ (Em uso de prednisona 40 mg e dexametasona 4 x ao dia) OE: LIO centralizada, fundoscopia: escavações aumentadas e Po: 13 mmHg AO. Solicitado exames de sangue e redução gradativa do corticóide tópico e oral. Exames negativos (PPD fraco reator, VDRL e FTA-ABs negativo e demais negativos), retornou com piora do quadro ocular devido a diminuição dos medicamentos. Solicitado angiografia e biomicroscopia ultrassônica (UBM). Angiografia demonstrou hiperfluorescência de disco óptico à direita e UBM toque da háptica superior em corpo ciliar com formação de pequeno cisto. Programado explante de LIO, realizado com sucesso deixando-a afácica e retirada de corticoterapia. Atualmente, acuidade visual OD: +15,00 esf 20/20 e OE: -0,50 a 90 20/30, biomicroscopia: OD: Câmara anterior ópticamente vazia, fundoscopia: escavações aumentadas e Po: 13 mmHg AO. A grande questão é reimplantar uma nova LIO ou não.

CONCLUSÃO

Em casos de uveítes crônicas relacionadas a LIO sempre temos que descartar desde causas infecciosas, auto imunes sobrepondo –se ao quadro cirúrgico , neoplásicas e mecânicas. Este caso clínico traduz bem este tipo de situação.

Palavras Chave

Área

Úveites

Instituições

CLÍNICA DE OLHOS DA SANTA CASA DE BELO HORIZONTE - Minas Gerais - Brasil

Autores

GABRIELLA FARIA LOPES, WILTON ARAUJO FEITOSA, EMILIO RINTARO SUZUKI, KARLA REZENDE TEIXEIRA, EDUARDO PERKTOLD