Fernanda Prestes Eventos
11 5084 4246 - 5081 7028 janice@fernandapresteseventos.com.br
XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

LOCAL: Espaço de Eventos Unimed - BELO HORIZONTE /MG | 09 a 11 de Março de 2017

Dados do Trabalho


TÍTULO

UVEITE BILATERAL RECORRENTE ASSOCIADA A NEURITE OPTICA

OBJETIVO

Relatar caso de paciente que apresentou uveíte bilateral e neurite óptica unilateral com melhora parcial do quadro clínico após tratamento.

RELATO DO CASO

Paciente do sexo feminino, 33 anos, atendida pela primeira vez no Hospital Universitário Evangélico em julho de 2016 com queixa de dor em olho direito. Possuía história pregressa de dois episódios de uveíte neste mesmo olho. Negava outras comorbidades. Estava em uso de metotrexato, pois tinha diagnóstico de suposta artrite psoriasica.
Ao exame apresentava acuidade visual de 20/20 em ambos os olhos; leve hiperemia conjuntival , ausência de flare, sinéquias posteriores em olho direito e exame normal em olho esquerdo à biomicroscopia; PIO de 10 em ambos os olhos ; fundo de olho com leve borramento de papila em ambos os olhos.
Nesta consulta foi instituído tratamento para episclerite com meloxican via oral e flutinol colírio com melhora do quadro subsequente. Solicitado exames sorológicos e provas inflamatórias que tiveram resultados negativos.
Paciente retorna dois meses após primeira consulta com quadro de uveíte anterior em olho esquerdo com piora progressiva de acuidade visual. Instituído tratamento com predfort e prednisona regressivo com melhora do quadro inflamatório. Entretanto, paciente retornava em cada consulta com acuidade visual de olho esquerdo pior (20/200). Solicitado Angiofluoresceinografia de olho esquerdo que sugeriu quadro de neurite óptica e edema macular. Realizada pulsoterapia com metilprednisolona , punção lombar (líquor sem alterações) e ressonância magnética de crânio (dentro dos padrões da normalidade). Iniciado Terolac colírio 3x/dia e mantido prednisona via oral regressivo.
Paciente em última consulta (dez/16) com melhora da AV de olho esquerdo (20/80), fundo de olho com borramento discreto de nervo óptico em ambos os olhos.
O departamento de reumatologia não firmou nenhum diagnóstico para a paciente, que persiste em uso de metotrexato, aguardando para iniciar infliximab.

CONCLUSÃO

O presente relato tenta elucidar causas possíveis para o quadro clínico da paciente, tendo como principais hipóteses diagnósticas a esclerose múltipla ou processo auto-imune não identificado.

Palavras Chave

NEURITE; UVEÍTE

Área

Úveites

Instituições

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EVANGÉLICO DE CURITIBA - Paraná - Brasil

Autores

JULIANA FERREIRA DA COSTA VARGAS, MARCELO GEHLEN