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XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

XX CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UVEÌTES

LOCAL: Espaço de Eventos Unimed - BELO HORIZONTE /MG | 09 a 11 de Março de 2017

Dados do Trabalho


TÍTULO

UVEITE CRONICA ANTERIOR EM ADOLESCENTE:RELATO DE CASO

INTRODUÇÃO

A uveíte crônica anterior (UCA) é a forma mais comum de inflamação ocular na infância. Está associada à artrite idiopática juvenil AIJ. Contudo, há um subgrupo dessa condição conhecida como Iridociclite crônica do adolescente ou síndrome Perkins caracterizada por de iridociclite crônica com aspectos semelhantes aos encontrados na AIJ sem acometimento sistêmico ou articular .É uma condição de diagnóstico desafiador com poucos estudos na literatura médica.

OBJETIVO

Este trabalho destina-se a reforçar a necessidade dos oftalmologistas estarem atentos a essa patologia por meio da apresentação de um caso clinico que diz respeito a uma jovem de 15 anos com quadro de repetidas crises de uveíte anterior crônica desde 11 anos de idade ,sem acometimento sistêmico e sem critérios para definição doença reumatológica.

MATERIAL E MÉTODO

Foi realizada avaliação do histórico da paciente por meio de prontuários e consultas.Foram realizadas , também, pesquisas bibliográficas nas bases de dados PUBMED, SciELO, MEDSCAPE e UPTODATE. Estudo observacional e prospectivo

RESULTADOS

P.S.J , 15 anos , procurou o atendimento de urgência da Clínica de Olhos da Santa Casa de Belo Horizonte , apresentando queixa de hiperemia , dor, fotofobia e baixa acuidade visual (BAV) em olho esquerdo (OE) há 30 dias. Relatou histórico de episódios de hiperemia e fotofobia, bem como BAV progressivo em OE. Nega acometimento em olho direito (OD).Negou
comorbidades sistêmicas. Ao exame apresentou Acuidade Visual (AV) 20/20 e 20/60.Biomicroscopia: OD calmo com ceratopatia em faixa (CF) câmara anterior formada (CAF) sem reação de câmara anterior (RCA),nódulos em íris e sinéquias posteriores (SP). PIO 18mmHg fundo inalterado. OE hiperemiado, CF com neovasos corneanos, CAF com RCA +2/+4 flare +1/+4 , SP e fundoscopia inalterada. Dentre exames apenas o FAN apresentou alteração com titulação 1:320 padrão nuclear placa metafisária. Foi avaliada pela reumatologia pediátrica e iniciado tratamento tópico com dexametasona e tropicamida. Paciente retornou com melhora nos sintomas, PIO 20/18 e melhora na AV: 20/20 E 20/30 com retirada gradativa da medicação.

DISCUSSÃO / CONCLUSÃO

Apesar de afetar mais adultos que crianças , a uveíte anterior tem grande importância médica nesta faixa etária, pois instala-se em um período crucial no desenvolvimento visual do indivíduo. Dessa forma, a UCA sem sinais sistêmicos, apresenta um desafio ao oftalmologista no que se diz respeito ao diagnóstico precoce, seguimento e prevenção de lesões visuais irreversíveis.

Palavras Chave

Uveíte anterior , adolescente , Síndrome de Perkins.

Área

Úveites

Instituições

Santa Casa - Minas Gerais - Brasil

Autores

LUCIANO DE BARROS MENDES, Carlos Bernardo Moura Dalle Moura Dalle, Rafael Santos Costa, André Castro Petti, Maíra Lima Acioli