Dados do Trabalho
TÍTILO
RETOPEXIA ROBOTICA PARA PROLAPSO PELVICO APOS RETOSSIGMOIDECTOMIA ONCOLOGICA
INTRODUÇÃO
Para o tratamento do prolapso pélvico, a escolha deve levar em consideração fatores como idade, sexo, condição clinica, extensão do prolapso, função intestinal, continência fecal, taxa de recidiva, familiaridade com o procedimento e facilidade de execução, para melhores resultados.
RELATO DE CASO
Paciente do sexo feminino, 52 anos, com relato de retossigmoidectomia oncológica videolaparoscopica há 08 anos. Evoluiu, há 06 meses, com sintomas de evacuação obstruída, além de desconforto retovaginal. Realizou defecografia com identificação de discreto descenso retoperineal ao repouso e intussuscepção do reto na evacuação forçada. A paciente foi submetida a cirurgia para correção do prolapso pélvico, sendo optado por retopexia ventral robótica com tela dupla face. O procedimento cirúrgico teve duração de 90 minutos, sem intercorrências. A paciente recebeu alta no 2 PO, com melhora clinica significativa após o seguimento de 05 meses.
DISCUSSÃO
A correção do prolapso retal pode ser desafiadora, sem algoritmo definido a ser seguido.
Existem diversas técnicas, abdominais ou perineais, com resultados satisfatórios, apesar de a taxa de recidiva do prolapso não ser desprezível.
Neste caso optamos por retopexia, pelo fato de a paciente ter cirurgia previa e possivelmente perda da fixação do colon rebaixado, o que seria melhor corrigido com acesso abdominal.
Além disso, realizamos por uma via robótica por permitir uma melhor exposição pélvica e facilidade em suturas endoscópicas.
PALAVRAS CHAVE
Prolapso retal, retopexia ventral robótica, distúrbio do assoalho pélvico.
Área
CONSTIPAÇÃO E DOENÇAS DO ASSOALHO PÉLVICO
Instituições
Hospital Albert Einstein - São Paulo - Brasil
Autores
ANA SARAH PORTILHO, VICTOR EDMOND SEID, MARLENY NOVAES FIGUEIREDO, MARILIA MARCELINO, MARCELLI TAINAH MARCANTE, LUCAS SOARES GERBASI, RAFAEL VAZ PANDINI, SERGIO EDUARDO ALONSO ARAUJO